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Colossenses, teologia de: Dicionário Bíblico e versículos na Bíblia

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Colossenses, teologia de – Dicionário Evangélico de Teologia Bíblica de Baker

Colossenses, teologia de

Introdução. Embora curto em comprimento e escrito para uma igreja que Paulo não plantou, Colossenses destaca a centralidade de Jesus Cristo como o mediador da atividade salvadora de Deus. Enfatiza que aqueles que pertencem a Jesus precisam apenas recorrer aos recursos que Deus fornece através de Jesus para encontrar bênçãos.

Esta carta é conhecida como uma das “Epístolas da Prisão” (junto com Efésios, Filemom e Filipenses). Embora alguns acreditem que foi escrita por um estudante de Paulo, ela tem sido tradicionalmente associada a Paulo e seu encarceramento em Roma, datando de cerca de 61 a 62 d.

C. Sua principal preocupação era exortar os colossenses diante de falsos ensinamentos, que enfatizavam a prática ascética como meio de experimentar a presença de Deus de maneira mais significativa. Paulo descreve as bênçãos de um Deus que age através do Mediador-Capacitador Jesus, que é o Senhor.

Ao fazer isso, ele refuta o falso ensino e estabelece a base para articular o chamado da igreja. Então, olhamos para os ensinamentos de Paulo sobre Deus, Jesus, a heresia e a tarefa da igreja. Esses quatro temas são o centro dos ensinamentos de Paulo neste livro, enquanto o apóstolo busca realizar o ministério que Deus lhe deu.

O Deus Ativo Que Salva. A carta começa com uma nota de agradecimento pelos colossenses, que refletem a fé e o amor que obtêm sua vitalidade da esperança segura que Deus forneceu no evangelho 1:3-8. Este dom reflete a atividade graciosa de Deus 1:6.

Agora Paulo descreve essa atividade em mais detalhes após sua nota de agradecimento. Deus dirige o processo de salvação. Paulo usa a linguagem da guerra, ao notar que Deus “resgatou” os crentes do domínio sombrio de Satanás e os “transferiu” para o reino de seu amado Filho 1:13-14.

Foi do agrado de Deus trabalhar através do esforço mediador de seu Filho, que é feito à sua imagem e em quem reside toda a plenitude da divindade Colossenses 1.15 Colossenses 1.19 – 15 Colossenses 2.9. De fato, o desejo de Deus era que o Filho tivesse preeminência em todas as coisas, como visto na obra do Filho na criação e redenção (como evidenciado especialmente por sua própria ressurreição 1:15-20).

O trabalho de Deus se estende além do resgate para a transformação. Ele também está ativo em preencher os crentes com a plenitude da vida que ele graciosamente concede àqueles em Cristo 2:10. Esta transferência é retratada como uma “circuncisão” que Deus realiza ao nos enterrar no batismo e nos ressuscitar para uma nova vida através da fé 2:11-12.

Esta descrição altamente simbólica da salvação realmente retrata o “novo nascimento” e a “nova vida” que Deus dá e efetua. Assim, Deus “dá vida” perdoando o pecador, cancelando a dívida do pecado e derrotando aqueles que se opõem à humanidade através de Cristo e da cruz 2:13-15.

Como resultado, todo crescimento vem através do relacionamento com Cristo e não através de nenhuma série de regras ou práticas disciplinares religiosas 2:19.

Paulo diz de outra forma, quando enfatiza que a vida do crente “está escondida” em Deus 3:3. É por isso que Paulo pode exortar os leitores como “eleitos de Deus”, já que Deus é o agente ativo em sua salvação do início ao fim.

Isso também é motivo pelo qual Deus deve ser louvado Colossenses 1.3 Colossenses 1.12 – 3 Colossenses 3.16 e é o objeto de intercessão por ousadia 4:2-4. O poder, provisão e soberania de Deus são centrais para Paulo.

Claro, Deus é ativo de outra maneira. Ele é quem dirige o ministério de Paulo Colossenses 1.1 Colossenses 1.25. Assim, Paulo é chamado para revelar, junto com outros, as riquezas que Deus disponibilizou aos santos, e especialmente aos gentios 1:26-29.

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Paulo chama essas riquezas de mistério, a esperança da glória, que é Cristo no crente 1:26-27. Cristo é o centro da obra de Deus e é através de Cristo que tanto a maturidade quanto a glorificação vêm 2:2 – 1 Colossenses 3.3-4.

Jesus Cristo-O Mediador-Capacitador-Senhor. A centralidade de Jesus também é clara desde o início da carta. Paulo é seu apóstolo Colossenses 1.1 e os irmãos e irmãs encontram seu status separado nele Colossenses 1.2.

De fato, é Cristo Jesus quem é o objeto da fé e a fonte da esperança futura concreta que os aguarda do céu 1:4-5 – 1 Colossenses 3.3-4. Quando Deus agiu para resgatá-los, ele os tirou do domínio de Satanás e os colocou em relacionamento com Cristo e seu governo 1:13-14.

Os tempos passados em 1:13-14 mostram que essa transferência já ocorreu, embora suas implicações se estendam para o futuro em direção a coisas que ainda estão por ocorrer 3:3-4. Esta discussão sobre os benefícios que vêm de Cristo é importante para a carta, porque antes mesmo de Paulo tratar do problema que os colossenses enfrentam, ele está expondo-os aos ricos benefícios que já possuem.

Quão grande é aquele em cujo reino eles entraram? A resposta a esta pergunta é o objetivo da grande seção hínica de 1:15-20. Esta passagem tem raízes na tradição da sabedoria do judaísmo e suas grandes confissões do papel de Deus na criação (cf. Gen 1:1 ; Job 28:23-28 ; Psalm 95:6-7 – Colossenses 100.3 ; Prov 8:22 ; Sab 7:22-27; Eclo 24).

A sabedoria não é encontrada principalmente na Torá, mas naquele que é a imagem do Deus invisível. Ele encarna os atributos de Deus e possui autoridade divina como alguém que participou da própria criação.

Como primogênito de toda a criação Psalm 89:27, ele é preeminente entre todos os governantes. Tudo no céu e na terra, visível e invisível, não importa qual nível de autoridade espiritual, foi criado por e está sujeito a ele.

Ele é o sustentador da criação e governa o reino ao qual os santos pertencem. Jesus serve como o mediador soberano da criação, exercendo prerrogativa divina.

Mais tarde na carta, Paulo faz o mesmo ponto ao apontar que Jesus está à direita de Deus 3:1. Para entender o que Deus está fazendo e por quê, basta olhar para Jesus 2:2-3.

O hino não considera apenas o papel de Jesus na criação; também considera seu papel mediador na redenção. Esta redenção envolve não apenas seres humanos, mas se estende a toda a criação, tanto no céu quanto na terra 1:18-20.

Tal autoridade começa na igreja, onde Cristo funciona como sua cabeça, seu líder, o começo, o primeiro a ressuscitar dos mortos. Ele é o primeiro a manifestar as características de uma nova humanidade, redimida para uma nova vida.

Sua preeminência se estende a todas as áreas, pois não só criou o cosmos e o sustenta; ele também é o meio e exemplo de sua redenção. Tal autoridade reflete o desejo de Deus de que Jesus seja o reflexo da presença da plenitude divina 1:19.

Tal reconciliação começa na cruz.

Quando Paulo considera tal atividade redentora em um nível pessoal, em vez de cósmico, ele lembra como pecadores alienados e hostis foram reconciliados através da morte de Jesus para que aqueles que permanecem na fé possam ser separados como especiais diante de Deus 1:21-23.

Jesus não é apenas mediador, mas capacitador.

É por isso que Paulo pode falar da igreja como tão identificada e unida com Cristo que é chamada de seu corpo. Ele a adquiriu com sua própria morte. De fato, para Paulo sofrer em nome desta igreja é para ele “completar …

as aflições de Cristo” 1:24, porque quando a igreja sofre (como corpo de Cristo), Cristo sofre. Tal identificação corporativa reflete Cristo habitando na comunidade, o grande mistério de Deus 1:29.

Estar em Cristo significa que se deve buscar a maturidade que vem dele 1:28. Tal realidade teológica permite que a igreja tenha unidade e amor. Essas verdades sobre Cristo significam que a fé pode ter ordem 2:2-4.

Quando alguém se desvia desse foco em Cristo, problemas seguem 2:8. Portanto, a caminhada deve ser com essas realidades direcionando a vida, o que Paulo chama de caminhar “segundo Cristo” 2:8. Ele é aquele que receberam como Senhor e nele devem continuar a caminhar, pois ele é a fonte de sua capacitação, sabedoria e conhecimento 2:2-6.

Isso também é motivo pelo qual a salvação pode ser descrita como “a circuncisão de Cristo”, já que são separados para ele 2:11. Em todo o capítulo 2:9-15, Paulo diz repetidamente que o que acontece ocorre “em”, “com” ou “através” de Cristo.

Também é por isso que Paulo diz que Cristo é a vida substancial, enquanto as práticas que outros ensinam serem vivificantes são meras sombras 2:17.

De fato, a existência do crente é tão identificada com Jesus que Paulo fala de morrer com Cristo para os espíritos elementares do mundo e ser ressuscitado com ele (2:20-3:11). Esta linguagem repete a imagem de 2:9-15.

Reflete uma mudança de identidade e aliança, de modo que a vida de alguém é definida não pelos padrões, métodos e forças criadas do mundo, mas pelos desejos do Deus que os resgatou em Cristo. Ser de mente celestial não é escapar ou se retirar, mas refletir os atributos divinos da nova vida que Deus disponibiliza ao crente 3:1-17.

De fato, pode-se falar de Jesus como o “novo homem” ou nova humanidade na qual pessoas de várias nações habitam e encontram renovação segundo a imagem de Deus 3:10-11.

Cristo é mediador e capacitador, a fonte de vida. A resposta a essa realidade significa que a paz diante de Deus pode reinar no coração (Colossenses 3.15), a Palavra de Cristo pode habitar ricamente na vida (Colossenses 3.16), e que tudo o que é feito ocorre sabendo que se pertence a ele (Colossenses 3.17).

Seu senhorio governa nossos relacionamentos (Colossenses 3.18 Colossenses 3.20 Colossenses 3.24). Compartilhar dos benefícios graciosos de seu governo significa honrar seu governo com a própria vida. Este é o centro teológico de Colossenses que permite aos crentes contra-atacar o falso ensino que os aborda (Colossenses 2.4).

Mas qual exatamente foi o problema que Paulo trata através desta cristologia?

A Heresia Colossense. A primeira dica de um problema aparece em Colossenses 2.4. Paulo fala de discurso enganoso e da ameaça de ilusão. A comunidade colossense é saudável (Colossenses 2.5), e Paulo não deseja que nada a distraia de estar no curso certo.

Mas esse falso ensino é particularmente sutil, porque se baseia no entusiasmo religioso. Promete uma experiência mais profunda com Deus, maior do que a que Jesus proporciona (Colossenses 2.16-23). Mas é preciso se preparar para tal experiência.

Requer disciplina e negação. Na superfície, tal oportunidade de uma experiência mais próxima com Deus seria atraente para pessoas que desejam conhecê-lo. Mas Paulo considera tal afirmação uma ilusão, baseada em fatores e padrões deste mundo e nas forças deste mundo, e não segundo Cristo (Colossenses 2.8).

Houve muita discussão sobre se a heresia em questão aqui é helenística ou judaica. Aqueles que veem uma influência helenística apelam para a influência gnóstica ou de religiões de mistério. Provavelmente é melhor vê-la como eclética, combinando características de ambas as culturas.

A referência à observância de sábados (Colossenses 2.16) indica um sabor judaico, enquanto a ênfase na prática ascética e em mediadores celestiais, como os anjos, tem um caráter helenístico, embora uma conexão com a influência de mistério seja mais provável do que uma gnóstica.

A chave para entender a heresia está em Colossenses 2.18. Duas leituras são populares e a escolha entre elas é difícil. A frase-chave é “culto aos anjos.”

Uma leitura sustenta que isso se refere ao desejo da heresia de “adorar seres angelicais.” Nesse sentido, a heresia passa a ter um forte fundo helenístico, pois um monoteísta judeu dificilmente adoraria esses espíritos mediadores. É também essa ênfase que torna a visão improvável.

Seria atraente para uma igreja inicialmente comprometida com Jesus?

A outra leitura interpreta a frase como significando “ver a adoração dos anjos.” Em outras palavras, o ensino enfatiza visões nas quais a adoração celestial dos anjos era observada. Para ter essa experiência e entrar na presença de Deus, era necessário preparar-se por meio de oração, jejum e adoração rigorosamente disciplinada.

A oferta de tal experiência direta com Deus seria atraente para uma igreja que desejava estar próxima dele. Aqueles que criticaram essa visão argumentaram que os judeus não seriam atraídos por um ensino que elevasse tanto o reino angelical a ponto de desafiar o monoteísmo, mas isso é um mal-entendido da visão.

A presença dos anjos reflete apenas a presença diante de Deus, não a adoração deles. Não há desvalorização do monoteísmo na visão; ao contrário, o que se busca é uma experiência elevada dele! Consideramos esta segunda opção como a leitura mais provável de Colossenses 2.18.

Há precedentes para essa abordagem da espiritualidade no judaísmo, em um movimento que veio a ser conhecido como “misticismo Merkabah.” A Merkabah é uma referência a Ezequiel 1 e ao carro-trono de Deus que Ezequiel viu.

Esse ensino falava de dias de jejum para se preparar para uma jornada aos céus para ver Deus e ter uma visão dele e de seu exército angelical em adoração (Filo, Som. 1.33-37; Mos. 2.67-7 – Ezequiel 1QH6:1 – Ezequiel 1 Enoque 14:8-2 – Ezequiel 2 Bar. 21:7-10; Apoc. Abr. 9:1-1 – Ezequiel 19.1-9; Asc Isa. 7:3 – Ezequiel 8.17Ezequiel 9.28, 31,33).

Podia-se retirar e eventualmente ir diretamente à presença de Deus. Assim, a ênfase nesse falso ensino recai sobre a humildade da prática ascética, visões, rigores de devoção, tratar o corpo duramente e regras sobre o que não deve ser comido ou que dias devem ser observados (Colossenses 2.16-23).

Toda essa atividade tinha como objetivo preparar para a experiência que levava além do que Jesus já havia provido.

A atitude de Paulo em relação a tal convite à superspiritualidade é condenação. Ele diz que esse caminho realmente é uma desqualificação do que Cristo conquistou (Colossenses 2.18). É uma sombra (Colossenses 2.17), não a substância da vida.

De fato, não consegue conter a carne e não tem valor algum (Colossenses 2.23). Ignora Cristo, que é a fonte de crescimento para o corpo (Colossenses 2.19). Por isso Paulo chama isso de uma filosofia que vem da tradição humana e do mundo, uma filosofia que é realmente enganosa (Colossenses 2.8). É importante observar que a reclamação de Paulo sobre filosofia não é um ataque aos silogismos do ateísmo, mas a um movimento que tinha Deus e coisas divinas em vista, mas de uma forma que distorcia o que Cristo proporcionava.

Esse desejo de “experimentar o céu” também explica por que Paulo usa tanta linguagem celestial ao descrever o que Cristo fez. O conceito de ser ressuscitado com Cristo e colocar a mente nas coisas do alto significa que o crente já estabeleceu um relacionamento com as forças divinas do céu, de modo que uma viagem à presença de Deus é desnecessária.

Deus não chamou sua igreja para se retirar e aguardar uma grande experiência futura de si mesmo, mas para engajar o mundo com o tipo de vida que reflete os atributos que refletem o caráter e a moralidade justa daqueles que conhecem Deus (Colossenses 3.1-17).

Eles podem fazer isso com ousadia, porque sabem que um dia Deus completará o que começou e os levará a si mesmo em glória. O ascetismo não é o caminho para o céu: a fé em Jesus é. Assim, Paulo foca no chamado da igreja para conhecer a vontade de Deus e refletir o que significa pertencer ao “novo homem.”

A Natureza e Tarefa da Igreja. Três textos são fundamentais para esta área da teologia. Primeiro, há a descrição da igreja como “o corpo de Cristo” (Colossenses 1.18). Esta descrição reflete parte da autoridade do Filho associada ao seu reino (Colossenses 1.12-20).

O reino é mais do que a igreja, mas a igreja faz parte do seu programa. A igreja é o lugar onde o governo e os atributos de Deus são refletidos ao mundo, pois ela funciona como luz, um ponto mais explicitamente mencionado em Efésios do que nesta epístola (Efésios 1.19-23Efésios 5.7-14).

Uma segunda descrição da nova comunidade é que ela é o “novo homem” ou “nova humanidade,” a incorporação de uma nova comunidade diante de Deus em Cristo, onde não há “grego ou judeu, circuncidado ou incircunciso, bárbaro, cita, escravo ou livre, mas Cristo é tudo, e está em todos” (Colossenses 3.10-11).

O “novo homem” não é um atributo interno da pessoa (isto é, não é a nova natureza), mas um lugar onde os povos residem. Isso significa que a igreja foi formada para ser uma comunidade com valores distintos dos do mundo, refletindo um caráter distinto.

Deve-se identificar com ela e refletir seus valores. Isso explica as exortações éticas e a nova maneira de se relacionar com os outros em Colossenses 3.5-4:6. Esta comunidade deve viver de forma diferente, porque Deus transformou seus membros em um tipo diferente de pessoas, que sabem que foram escolhidas por Deus (Colossenses 3.12).

Este contexto explica a oração de Paulo no início da carta (Colossenses 1.9-14). Ele quer que os colossenses sejam preenchidos com o conhecimento da vontade de Deus. A vontade de Deus não são fatos sobre Deus, nem é decidir onde Deus gostaria que alguém estivesse ou o que alguém deveria fazer.

Neste texto, a vontade de Deus é o tipo de pessoa que se é, porque experimentam os benefícios que Deus disponibiliza ao crente. Esta experiência da vontade de Deus significa que alguém não só completa o trabalho que Deus dá para fazer, mas dá frutos enquanto o faz (Colossenses 1.10).

Dar frutos não é a conclusão de uma tarefa, mas como a tarefa é realizada. Qual é o caráter manifestado enquanto é cumprida? Tal experiência leva a um aumento no conhecimento de Deus (Colossenses 1.10).

Requer capacitação que atravessa a vida com resistência, paciência e alegria (Colossenses 1.11), pois entende que ser filho de Deus significa ser diferente do modo como o mundo vive. Finalmente, é uma vida cheia de gratidão ao Pai por sua obra de resgate (Colossenses 1.12-14).

Essa é a vida pela qual Paulo ora para que os crentes tenham e que ele chama de viver dignamente do Senhor, sendo plenamente agradáveis a ele, enquanto se está cheio do conhecimento de sua vontade. Este objetivo é tão central na carta que é pelo que o colaborador de Paulo, Epafras, ora quando intercede pelos colossenses (Colossenses 4.12).

Lá é chamado de maturidade e plena certeza na vontade de Deus.

Portanto, Colossenses é, em última análise, sobre a obra do Pai no Filho em favor de um povo que ele chama para manifestar sua mensagem e presença na terra. Esta nova comunidade deve perceber que todos os benefícios que Deus já deu são tudo o que é necessário para realizar a tarefa de viver uma vida que honra a Deus.

Qualquer sugestão de que alguém precisa de algo mais do que apropriar-se do que Cristo já disponibiliza é uma ilusão. A bênção vem de Deus através do Senhor Jesus Cristo somente, e uma vida que agrada a Deus se baseia no que o mediador e capacitador proporciona.

Darrell L. Bock

Bibliografia. R. Argall, CTJ 22 (1987): 6-20; F. O. Francis, Conflict in Colossae; E. Lohse, Colossians and Philemon; P. T. O’Brien, Colossians, Philemon.

Elwell, Walter A. “Entrada para ‘Colossenses, Teologia de’”. “Dicionário Evangélico de Teologia”. 1997.

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