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Ansiedade na Bíblia. Significado e Versículos sobre Ansiedade

Do Latim anxietate. Dificuldade de respiração; opressão; angústia; inquietação de espírito; desejo veemente; impaciência.

Ansiedade – Dicionário Evangélico de Teologia Bíblica de Baker

Ansiedade

Sentimento desconfortável de incerteza, agitação, medo ou receio. As palavras mais comuns na Escritura traduzidas como “ansioso” ou “ansiedade” são o hebraico deagaa (dez vezes em forma verbal ou nominal) e o grego merimna (doze vezes em forma verbal ou nominal).

Versões mais antigas da Bíblia em inglês frequentemente traduzem essas palavras como “pensamento”, “preocupação” ou “cuidado”.

Na Bíblia, a ansiedade é frequentemente retratada como a reação humana comum a circunstâncias estressantes. O pai de Saul estava ansioso sobre seus jumentos perdidos e depois sobre o fracasso de Saul em retornar da busca por eles (1 Samuel 91 Samuel 10.2).

O salmista confessa que a ansiedade é “grande” dentro dele (Salmos 94.19). A ansiedade é retratada na Escritura como inconsistente com a confiança em Deus. Davi ora: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos ansiosos” (Salmos 139.23).

O comando de Jesus, “não se preocupe”, que ocorre seis vezes no Sermão da Montanha (Mateus 6.25-33), está acoplado com admoestações para confiar no Pai celestial. Paulo exorta: “Não estejais ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplica, com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus” (Filipenses 4.6).

A ansiedade frequentemente se manifesta em preocupações ímpias sobre provisão, desempenho ou reputação, e parece estar enraizada em conhecimento incompleto, falta de controle sobre as circunstâncias ou falha em adotar uma perspectiva “eterna” das coisas (Mateus 6.25-3Mateus 10.19; Marcos 13.11; Lucas 12.11-12; Lucas 12.22-34).

Ocasionalmente, a ansiedade é um sintoma de culpa (Salmos 38.18).

A liberdade da ansiedade começa com a confissão de que não é vontade de Deus. De fato, a ansiedade é uma insinuação sutil de que Deus é incapaz ou desinclina-se a cuidar do nosso bem-estar. Outras medidas corretivas incluem reconhecer a futilidade da preocupação (Mateus 6.27; Lucas 12.25); cultivar um entendimento crescente do poder de Deus e disposição paternal (Mateus 6.26; Lucas 12.30); confiar a Deus as coisas que não podemos controlar (1 Pedro 5.7); cada vez mais ver as coisas em perspectiva eterna (Mateus 6.32-34; Lucas 12.30-34); e substituir a preocupação pela oração (Filipenses 4.6).

Ralph E. Enlow, Jr.