Perfume na Bíblia. Significado e Versículos sobre Perfume
Era vulgar o uso de perfumes entre os hebreus e outros orientais, antes de serem conhecidos dos gregos e romanos. Moisés fala da arte de perfumista do Egito, e refere-se à composição de dois perfumes: um era para ser oferecido sobre o altar de ouro, outro para ungir o sumo sacerdote e os vasos sagrados (Êxodo 30.23,25,34, e seg.).
Os perfumes eram, também empregados na embalsamação, sendo compostos de mirra, aloés, e outras drogas fortes e adstringentes para evitar a infecção e a corrupção. Muitas pessoas também se perfumavam (Ester 2.12).
O esposo nos Cantares de Salomão recomenda o perfume da sua esposa (Cântico dos Cânticos 3.6), e é saudado com termos semelhantes. Duma maneira especial ele indica o nardo, o cinamomo, a mirra e o aloés. Isto prova que tanto homens, como mulheres, faziam uso destes aromas, e isso ainda hoje se pratica naqueles países, onde o calor e a ausência da água quase que obrigam a fazer uso das essências ativas, e dos desinfetantes (Ester 2.12 – Daniel 10.3).
Os perfumes eram preparados na forma de líquidos, de pomadas, e de pós. E também de um modo concentrado para diluição. Deve-se observar que entre os orientais, o sentido do olfato é muito mais penetrantemente desenvolvido do que entre os europeus.
Diz-se que os árabes muitas vezes mandam passar maçãs em volta da mesa do festim, não para serem comidas, mas com o fim de cada convidado gozar do seu bom aroma.
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