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Confissão: Dicionário Bíblico e versículos na Bíblia

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Confissão – Dicionário Bíblico de Easton

Confissão

(1) Uma profissão aberta de fé (Lucas 12.8).

Easton, Matthew George. “Entrada para Confissão”. “Dicionário da Bíblia de Easton”.

Confissão – Enciclopédia Internacional da Bíblia Padrão

Confession

O significado radical é “reconhecimento”, “declaração”, com a implicação de uma mudança de convicção ou de curso de conduta por parte do sujeito. Em inglês “profissão” (a versão King James 1 Timóteo 6.12; Hebreus 3Hebreus 4.14), além da ausência do pensamento sugerido, enfatiza a publicidade do ato.

Confissão, como seu equivalente grego, conota, como mostra sua etimologia (latim, con; grego, homou), que o ato coloca alguém em harmonia com outros. É a união em uma declaração que foi feita anteriormente por outra pessoa.

Das duas palavras gregas da mesma raiz no Novo Testamento, o composto com a preposição grega ek encontrado, entre outros lugares, em Mateus 3.6; Atos 19.18; Romanos 14.11; Filipenses 2.11, implica que veio de um impulso interno, ou seja, é a expressão de uma convicção do coração. É referido antropopaticamente a Deus em João 40.14, onde Yahweh diz ao patriarca sarcasticamente:

“Então também confessarei de (para) ti”; e em Apocalipse 3.5, onde significa “reconhecer” ou “admitir.”

Quando se diz que o homem confessa ou faz confissão, os conteúdos da confissão são diversos. Todos, no entanto, podem ser agrupados em duas categorias, confissão de fé e confissão de pecado. Confissões de fé são reconhecimentos públicos de fidelidade a Deus e à verdade através da qual Deus é revelado, como 1 Reis 8.33.

São declarações de confiança incondicional em Cristo e de entrega ao Seu serviço; Mateus 10.32:

“Todo aquele …. que me confessar diante dos homens.” Em Filipenses 2.11, no entanto, a confissão inclui, ao lado da vontade, também o reconhecimento involuntário da soberania de Jesus. A palavra confissão também representa tudo contido na religião cristã–“a fé” usada no sentido objetivo e mais amplo, em Hebreus 3Hebreus 4.14.

Em ambas essas passagens, a alusão é ao Novo Testamento. O “Sumo Sacerdote da nossa confissão” (Hebreus 3.1) é o Sumo Sacerdote, de quem aprendemos e com quem lidamos naquela nova revelação, que nessa epístola é contrastada com a antiga.

Confissões de pecados também são de várias classes:

(1) Somente a Deus. Onde quer que haja verdadeiro arrependimento pelo pecado, o penitente livremente confessa sua culpa a Ele, contra quem pecou. Isso é descrito em Salmos 32.3-6; compare 1 João 1.9; Provérbios 28.13.

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Tal confissão pode ser feita silenciosamente, ou, como em Daniel 9.19, oralmente; pode ser geral, como em Salmos 51 ou particular, quando algum pecado especial é reconhecido; pode até mesmo se estender ao que não foi descoberto, mas que se acredita existir devido à depravação interna reconhecida (Salmos 19.12), e assim incluir o estado bem como os atos de pecado (Romanos 7.18).

(2) Ao próximo, quando ele foi prejudicado (Lucas 17.4):

“Se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes voltar a ti, dizendo, arrependo-me; tu o perdoarás.” É a esta forma de c. que Tiago se refere (5:16): “Confessai …. vossos pecados uns aos outros”; compare Mateus 5.23 f.

(3) A um conselheiro espiritual ou ministro da palavra, como a c. de Davi a Natã (2 Samuel 12.13), das multidões a João no deserto (Mateus 3.6), dos efésios a Paulo (Atos 19.18). Esta c. é um reconhecimento geral de pecaminosidade, e entra em uma enumeração de detalhes apenas quando a consciência está particularmente sobrecarregada.

(4) A toda a igreja, onde algum crime criou escândalo público. Como “pecados secretos devem ser repreendidos secretamente, e pecados públicos publicamente,” na era apostólica, onde havia genuíno arrependimento por uma ofensa notória, o reconhecimento era tão público quanto o ato em si.

Uma ilustração disso é encontrada no caso bem conhecido em Corinto (compare 1 Coríntios 5.3 com 2 Coríntios 2.6 f).

Para a confissão auricular no sentido da igreja medieval e romana, não há autoridade nas Sagradas Escrituras. É rastreável à prática de examinar aqueles que estavam prestes a fazer uma confissão pública de alguma ofensa notória, e de dar conselhos sobre até que ponto as circunstâncias do pecado deveriam ser anunciadas; um expediente que se mostrou aconselhável, pois tanto dano poderia ser causado pela publicação imprudente de detalhes na confissão quanto pelo próprio pecado.

A prática, uma vez introduzida para casos particulares, foi com o tempo estendida a todos os casos; e a confissão privada de pecado foi exigida pela igreja como condição para a absolvição, e feita um elemento de penitência, que foi analisada em contrição, confissão e satisfação.

Veja o Examen Concilii Tridentini (1ª edição – 2 Coríntios 1565) do Dr. Martin Chemnitz, superintendente de Brunswick, para uma discussão exegética e histórica completa deste assunto. No lado histórico, veja também Henry Charles Lea, History of Auricular Confession and Indulgences in the Latin Church (3 volumes, Filadélfia – 2 Coríntios 1896).

H. E. Jacobs

Orr, James, M.A., D.D. Editor Geral. “Entrada para ‘CONFESSION’”. “International Standard Bible Encyclopedia”. 1915.

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