Colônia na Bíblia. Significado e Versículos sobre Colônia

Uma designação de Filipos, a famosa cidade de Macedônia, em Atos 16.12. Augusto, depois da batalha de Actio, cedeu aos seus veteranos aquelas partes da itália que tinham abraçado a causa de Antônio, e transportou para Filipos e outras cidades muitos dos habitantes expulsos.

Foi feita de Filipos uma colônia romana, por haver prevalecido ali o Jus italicum, e por ser Paulo um cidadão romano é que se considerou uma ilegalidade terem os magistrados daquela cidade mandado que o Apóstolo fosse açoitado.

Colônia – Dicionário Bíblico de Easton

Colônia

A cidade de Filipos era uma colônia romana (

Atos 16.12

), ou seja, um assentamento militar de soldados e cidadãos romanos, plantado lá para manter sob sujeição um distrito recém-conquistado. Uma colônia era Roma em miniatura, sob a lei municipal romana, mas governada por oficiais militares (pretores e lictores), não por procônsules. Tinha um governo interno independente, o jus Italicum; ou seja, os privilégios dos cidadãos italianos.

Easton, Matthew George. “Entry for Colony”. “Easton’s Bible Dictionary”.

Colônia – Dicionário Bíblico de Smith

Colony,

A designação de Filipos, em Atos 16.12. Após a batalha de Ácio, Augusto designou para seus veteranos aquelas partes da Itália que haviam apoiado a causa de Antônio e transportou muitos dos habitantes expulsos para Filipos, Dirráquio e outras cidades.

Desta forma, Filipos foi transformada em uma colônia romana com o “Jus Italicum.” Inicialmente, os colonos eram todos cidadãos romanos e tinham direito a votar em Roma.

[E] indica que esta entrada também foi encontrada no Dicionário Bíblico de Easton

Smith, William, Dr. “Entry for ‘Colony,’”. “Smith’s Bible Dictionary”. 1901.

Colônia – Enciclopédia Internacional da Bíblia Padrão

Colony

A palavra ocorre apenas uma vez em Atos 16.12 em referência a Filipos na Macedônia. Colônias romanas eram de três tipos e de três períodos:

(1) As da república inicial, nas quais os colonos, estabelecidos em cidades conquistadas para servir ao estado como guardiões da fronteira, estavam isentos do serviço militar ordinário. Eles eram distinguidos como

(a) c. civium Romanorum, onde os colonos mantinham a cidadania romana, também chamados c. maritumae, porque situados na costa, e

(b) c. Latinae, situados no interior entre os aliados (socii), onde os colonos possuíam o ius Latinum, que lhes permitia invocar a lei romana de propriedade (commercium), mas não a da família (connubium), e recebiam a cidadania romana apenas quando eleitos para magistraturas.

(2) As colônias do período Gracchano, estabelecidas em conformidade com o esquema de reformas agrárias, para fornecer terras aos cidadãos mais pobres.

(3) Após o tempo de Sula, colônias foram fundadas na Itália pela República como um dispositivo para conceder terras a veteranos aposentados, que, claro, mantinham a cidadania. Este privilégio foi apropriado por César e os imperadores, que o empregaram para estabelecer colônias militares, principalmente nas províncias, com vários direitos e organizações internas.

A esta classe pertencia Filipos. Parcialmente organizada após a grande batalha de 42 AC, travada na planície vizinha por Brutus e Cássio, os campeões da República condenada, e Antônio e Otaviano, foi totalmente estabelecida como colônia por Otaviano (posteriormente chamado Augusto) após a batalha de Ácio (31 AC), sob o nome de Colonia Aug.

Iul. Philippi ou Philippensis. Recebeu o ius Italicum, pelo qual cidades provinciais adquiriram o mesmo status que as cidades italianas, que possuíam autogoverno municipal e isenção de impostos pessoais e territoriais.

William Arthur Heidel

Orr, James, M.A., D.D. Editor Geral. “Entry for ‘COLONY’”. “International Standard Bible Encyclopedia”. 1915.