Assur na Bíblia. Significado e Versículos sobre Assur
Plano.
Assur
Segundo filho de Sem (Gênesis 10.22; 1 Crônicas 1.17). Ele saiu da terra de Shinar e construiu Nínive, etc. (Gênesis 10.11; Gênesis 10.12). Provavelmente deu seu nome à Assíria, que é a tradução usual da palavra, embora a forma Asshur às vezes seja mantida (Números 24.22; Números 24.24; Ezequiel 27.23, etc.).
Em Gênesis 2.14 “Assíria” deveria ser “Asshur”, que foi a capital original da Assíria, uma cidade representada pelos montes de Kalah Sherghat, na margem oeste do Tigre. Esta cidade foi fundada por Bel-kap-kapu cerca de 1700 a.
C. Em data posterior, a capital foi transferida para Ninua, ou Nínive, agora Koyunjik, na margem leste do rio.
Assur – Dicionário de Nomes Bíblicos de Hitchcock
Assur
o mesmo que Ashur
Hitchcock, Roswell D. “Entrada para ‘Assur’”. “Dicionário Interpretativo de Nomes Próprios da Escritura”. Nova York, N.Y. – 1869
Assur – Dicionário Bíblico de Smith
Assur.
(Ezra 4:2; Salmos 83.8) [ASSHUR ASSHUR ASSYRIA; ]
Assur,
segundo filho de Sem, (Gênesis 10.22) também a forma hebraica para Assíria.
Smith, William, Dr. “Entrada para ‘Assur’”. “Dicionário da Bíblia de Smith”. 1901.
Assur – Enciclopédia Internacional da Bíblia Padrão
Assur
Assur era um dos netos de Noé (Gênesis 10.11,22), a quem a idolatria dos últimos tempos tinha elevado à posição de um deus. Os assírios chamam muitas vezes ao seu país ‘a terra do deus Assur’ – nos tempos primitivos a capital do império era Assur (Kileh-Shergat), e é provável que o nome de Assíria derivasse desta cidade.
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País e Povo. Na geografia antiga, Assíria era um país situado ao oriente do rio Tigre, limitada ao norte pela Armênia, a leste pela Média, e ao sul pela Susiana e Caldéia. A região é atravessada por vários rios, sendo o principal o Tigre (*veja Hidéquel).
Os territórios ao norte e ao sul eram montanhosos, ainda que nada impróprios para pastagens, produzindo também frutas, trigo e algodão. Foi para estas montanhas que Salmaneser mandou como colonos os habitantes de Efraim e Galiléia, quando ele se apoderou das dez tribos (2 Reis 17).
Agora são, em parte, povoadas pelos nestorianos, cujos antepassados abraçaram o Cristianismo. O povo acha-se mergulhado numa rude e supersticiosa ignorância. Assur foi, primitivamente, o nome, não de um país, mas de uma cidade fundada em tempos remotos nas margens do Tigre – mais tarde o país circunjacente recebeu essa denominação.
Foi edificada por um povo de raça semelhante à dos modernos turcos, sendo mais tarde conquistada pelos assírios semíticos, gente ligada pelo sangue e linguagem aos hebreus e árabes. O nome que, primitivamente, significava ‘limite de água’, foi ligeiramente mudado pelos assírios, tomando a forma de uma palavra que, na Assíria, quer dizer ‘gracioso’.
E assim tornou-se Assur uma personificação divina do poder e constituição da Assíria. Assur (Kileh-Sherghat) não foi sempre a capital, sendo mudada a sede do governo para Nínive, Calá e Dur-Sargin, que na atualidade são respectivamente conhecidas pelos nomes de Konyurgik, Nimrud, e Khorsabad.
Em vez de Dur-Sargin, o livro do Gênesis menciona Resém ‘entre Nínive e Calá’ (Gênesis 10.12). Destas cidades é Nínive, pelo menos, tão antiga como Assur. Assíria só começou a levantar-se quando a monarquia babilônica já se ia tornando velha.
Antes disso, o país tinha o nome de Gútio (Curdistão), o qual tem sido identificado com o de Goim, ou ‘nações’, a que se refere Gênesis 14.1, e das quais foi Tidal o rei. Parece ter havido tempo em que os príncipes de Assur eram meros governadores, nomeados pelos imperadores de Babilônia, visto como os mais antigos de que temos conhecimento se chamavam a si mesmos vice-reis e não reis.
Os primeiros possuidores desta terra, geralmente denominados acadianos, foram os que inventaram o sistema cuneiforme de escrever, e fundaram as principais cidades da Babilônia, sendo, também, os construtores dos mais antigos monumentos babilônicos que se conhecem. (*veja Babilônia.) Embora os invasores semitas tenham subjugado o povo da Acádia, este, contudo, sobreviveu por muito tempo na sua língua, que, ocupando o mesmo lugar que a latina na Europa, era geralmente conhecida dos babilônios educados.
Os babilônios eram agricultores, mas os assírios eram um povo militar e comercial, simples nos seus costumes, mas cruéis e ferozes, empalando e queimando vivos os habitantes das cidades conquistadas. Constituíam um poder realmente militar, mas destruída a sua grande fortaleza de Nínive, a própria nação se extinguiu (*veja Nínive). ‘Resumo histórico’.
Pouco sabemos dos primeiros chefes da Assíria, exceto os seus nomes, sendo Bel-Capcapi o seu primeiro rei, e já não vice-rei (séc. 16 a.C.). Por alguns séculos ocupa-se a História das lutas que o povo assírio teve de sustentar com a Babilônia.
Rimom-Hirari i (1320 a. C.) deixou inscrições nas quais vêm mencionadas as suas guerras. Seu filho fundou a cidade de Calá, e seis gerações dos seus descendentes se sentaram no trono da Assíria. Veio depois Tiglate-Pileser ii, fundador do primeiro império assírio, estendendo os seus limites desde a Cilícia, para o ocidente, até o Curdistão ao oriente.
Orr, James, M.A., D.D. Editor Geral. “Entrada para ‘ASSUR’”. “Enciclopédia Bíblica Padrão Internacional”. 1915.
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