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Apócrifo na Bíblia. Significado e Versículos sobre Apócrifo

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Vocábulo grego que significa “aquilo que está oculto”. Usado primitivamente em literatura para designar o que se achava em sigilo para os iniciados e revelado aos sábios. Séculos mais tarde, serviu para designar escritos de Segunda classe; nos dias de Jerônimo designava a literatura “falsa”.

Isto é, não inspirada. Este sentido permaneceu. Hoje “apócrifo” significa “falso”. Como usualmente o entendemos, refere-se a coleção dos livros canônicos, incorporados a Setenta ou Septuaginta e Vulgata, rejeitados, entretanto, pelos Judeus e protestantes. (Fonte: www.Cristianet.Com.Br).

Livros não canônicos. L. A palavra Apócrifo significa oculto, e com toda probabilidade foi o termo primitivamente empregado por certas seitas a respeito de livros seus, que eram guardados para seu próprio uso.

O termo Apócrifo é, agora, restritivo aos livros não canônicos. Posteriormente, a palavra apócrifo era aplicada aos livros espúrios. 2. Os livne apócrifos do A. T. Estes não faziam parte do Cânon hebraico, mas todos eram mais ou menos aeeitos pelos judeus de Alexandria que liam o grego, e pelos de outros lugares – e alguns são citados no Talmude.

Esses livros, à exceção de 2 Esdras, Eelesiistico, Judite, To-bias, – 1 dos Macabeus, foram primeiramente escritos em grego, mas o seu conteíído varia em diferentes coleções. Eis os livros apócrifos pela sua ordem usual: i (ou iii) de Esdras: Trata dos fatos históricos desde o tempo de Josias até Esdras, sendo a maior parte da matéria tirada dos livros das Crônieas, de Esdras, e de Neemias.

Foi escrito talvez no 1&lt – século a. C. Ii (ou iV) de Eedrae: Uma série de visões e profecias, especialmente apocalípticas, que Esdras anunciou. É dos fins do 1º século d. C. Tobiar: Uma narrativa lendária, interessante pelo conheeimento dos eostumes dos antigos tempos de Aicar.

Cerca do princípio do 2º sé-culo a. C. Judite: Uma história a respeito de serem liber-tados os judeus do poder de Holofernes, general persa, pela coragem da heroína Judite. Foi escrito cerca de meados do segundo século a.

C. Ester: Capítulos adicionados à obra canônica. É, talvez, do segundo século a. C. Sabedoria de Salomão: Livro escrito um pouco no estilo do livro dos Provérbios, sendo precioso por estabelecer o contraste entre a verdadeira sabedoria e o paganismo.

A DATA do seu aparecimento deve ser entre o ano 50 a. C. – 10 d. C. Eclesiástico, ou Sabedoria de Jesus, filho de Siraque: É uma coleção de ditos prudentes e judiciosos em forma muito semelhante ao livro dos Provérbios.

Foi escrito primitivamente em hebraico, cerca do ano 180 a 175 a. C., e traduzido em grego depois de 132 a. C. A maior parte do original hebraico foi descoberta nos anos 1896 a 1900. Baruque: Uma pretensa profecia feita por Baruque na Babilônia, com uma epístola ao mesmo Baruque por Jeremias.

Provavelmente é um escrito do segundo século a. C. Adição à História de Daniel, isto é, (a) o Cântico dos três jovens (Benedicite, com uma introdução) – (b) a História de Susana, representando Daniel como justo juiz – (c) Bel e o Dragão, em que Daniel mostra a loucura do paganismo.

Há pouca base para determinar a DATA destas adições. Oração de Manassés, rei de Judá, no seu cativeiro da Babilônia. A DATA é desconhecida. Primeiro Livro dos Macabeus, narrando os fatos da revolta macabeana que se deu do ano 167 em diante (a.C.).

Foi escrito cerca do ano 80 a. C. Segundo Livro dos Macabeus, assunto semelhante, porém mais legendário, e homilético. Foi escrito um pouco depois do primeiro. Há também, o Terceiro Livro dos Macabeus, que é, segundo parece, uma história fictícia do ano 217 a.

C., tratando das relações do rei egípcio, Ptolomeu iV, com os judeus da Palestina e Alexandria. DATA incerta, mas antes de 70d. C. Existe ainda o Quarto Livro dos Macabeu, que é um ensaio homilético, feito por um judeu de Alexandria, conhecedor da escola estóica, sobre a matéria contida no 2º livro dos Macabeus. É, talvez, do 1º século d.

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C. Ainda que os livros apócrifos estejam compreendidos na versão dos Setenta, nenhuma citação certa se faz deles no Novo Testamento. É verdade que os Pais muitas vezes os citaram isoladamente, como se fossem Escritura Sagrada, mas, na argumentação, eles distinguiam os apócrifos dos livros canônicos.

S. Jerônimo, em particular, no fim do 4º século, fez entre estes livros uma claríssima distinção. Para defender-se de ter limitado a sua tradução latina aos livros do Cânon hebraico, ele disse: ‘Qualquer livro além destes deve ser contado entre os apócrifos.’ Sto.

Agostinho, porém (354-430 d.C.), que não sabia hebraico, juntava os apócrifos com os canônicos como para os diferençar dos livros heréticos. Infelizmente, prevaleceram as idéias deste escritor, e ficaram os livros apócrifos na edição oficial (a Vulgata) da igreja de Roma.

O Concilio de Trento – 1546 aceitou ‘todos os livros… com igual sentimento e reverência’, e anatematizou os que não os consideravam de igual modo. A igreja Anglicana, pelo tempo da Reforma, nos seus trinta e nove artigos (1563 – 1571), seguiu precisamente a maneira de ver de S.

Jerônimo, não julgando os apócrifos como livros das Santas Escrituras, mas aconselhando a sua leitura ‘para exemplo de vida e instrução de costumes’. 3. Livros Pseudo-epígrafos. Nenhum artigo sobre os livros apócrifos pode omitir estes inteiramente, porque de ano para ano está sendo mais compreendida a sua importância.

Chamam-se Pseudo-epígrafos, porque se apresentam como escritos pelos santos do Antigo Testamento. Eles são amplamente apocalípticos – e representam esperanças e expectativas que não produziram boa influência no primitivo Cristianismo.

Entre eles podem mencionar-se o Livro de Enoque (etiópico), que é citado em Judas 1.14. Atribuem-se várias datas, pelos últimos dois séculos antes da era cristã. Os Segredos de Enoque (eslavo), livro escrito por um judeu helenista, ortodoxo, na primeira metade do primeiro século d.

C. O Livro dos Jubileus (dos israelitas), ou o Pequeno Gênesis, tratando de particularidades do Gênesis de uma forma imaginária e legendária, escrito por um fariseu entre os anos 135 – Judas 105 a. C. Os Testamentos dos Doze Patriarcas: é este livro um alto modelo de ensino moral.

Pensa-se que o original hebraico foi composto nos anos 109 a 107 a. C., e a tradução grega, em que a obra chegou até nós, foi feita antes de 50 d. C. Os oráculos Sibilinos, Livros iii-V, descrições poéticas das condições passadas e futuras dos judeus – a parte mais antiga é colocada cerca do ano 140 a.

C., sendo a porção mais moderna do ano 80 da nossa era, pouco mais ou menos. Os Salmos de Salomão, entre 70 – Judas 40 a. C. As odes de Salomão, cerca do ano 100 da nossa era, são, provavelmente, escritos cristãos.

O Apocalipse Siríaco de Baruque (2 Baruq.

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