Juizo, dia do na Bíblia. Significado e Versículos sobre Juizo, dia do
Em S. Mateus (25.31 e seg.) o julgamento dos homens não atinge somente os discípulos declarados de Jesus Cristo, mas ‘todas as nações’. O termo é geralmente empregado nas Escrituras para descrever o julgamento dos gentios – é, então, universal.
E parece ser uma referência especial a fatos da vida cristã. Aqueles que mereceram as palavras de Jesus ‘vinde benditos de meu Pai’ não sabiam que haviam servido a Cristo, mas o Espírito Santo lhes tinha inspirado atos de beneficência e de caridade (Atos 16.31 – 1 Coríntios 15.24 a 26: 1 Tessalonicenses 4.14 a 17). É referindo-se ao dia do juízo que S.
Pedro diz: ‘ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra têm sido entesourados para o fogo, estando reservados para o dia do juízo e destruição dos homens ímpios’ (2 Pedro 3.7). O tempo fixado pelo Apóstolo para a destruição dos céus e da terra pelo fogo, isto é, o dia do juízo e castigo dos ímpios, mostra que ele não tem em vista apenas uma cidade ou nação, como alguns têm pensado, mas a própria terra, com todos os maus que nela têm vivido.
Um ‘juízo universal’ se crê ser requerido pela justiça de Deus (2 Tessalonicenses 1.6,7) – e é sugerido pelas acusações da consciência natural (Daniel 5.6 – Atos 24.25 – Romanos 2.1 a 15) – pela relação que há entre o homem e Deus, entre a criatura e o Criador (Romanos 14.12) – e pela ressurreição de Jesus Cristo (Atos 17.31 – Romanos 14.9).
Acha-se claramente indicado nas Santas Escrituras (Mateus 25 – Atos 24.25 – Romanos 2.1 a 16 – Romanos 3.6 – Romanos 14.10,11 – 2 Coríntios 5.10 – 1 Tessalonicenses 4.16,17 – 2 Tessalonicenses 1.7,10 – Judas 1.14,15). O tempo do juízo será depois da ressurreição, segundo se lê em 2 Timóteo 4.1, e Hebreus 6.2.
Há um dia determinado (Atos 17.31), mas que não é conhecido dos homens (2 Tessalonicenses 2.1 a 14). Quanto ao modo de se efetuar, começará o juízo pela abertura de certos livros (Apocalipse 20.12). Entre esses se tornará patente o livro das memórias do Senhor (Malaquias 3.16) – o livro da consciência (Romanos 2.15) – e o livro da Vida, em que os nomes dos justificados se acham escritos (Lucas 10.20 – Apocalipse 3.5 – Apocalipse 20.12,15).
Quanto ao Juiz, declaram as Sagradas Escrituras que Deus julgará o mundo por meio de Jesus Cristo (Atos 17.31). Deus trino será o Juiz, tendo em consideração a autoridade original, o poder e o direito de julgamento, mas a obra é destinada ao Filho (Romanos 14.9,10) – que aparecerá na Sua natureza humana (João 5.27 – Atos 17.31), com grande poder e glória (1 Tessalonicenses 4.16,17).
Será, então, invisível a todos, e descobrirá os segredos dos corações (1 Coríntios 4.5). Terá plena autoridade sobre todos (Mateus 28.18), e com reta justiça procederá (2 Timóteo 4.8). É este dia a grande esperança do cristão, porque então será ressuscitado, ficando completa a obra de redenção. (*veja Vinda de Cristo, Segunda.) juízos DE DEUS.
Os juízos do Altíssimo são os castigos que os homens recebem pelos seus crimes particulares (Gn l.19 a 24 – Êxodo 14 – Atos 12.23, etc.). Todavia, é preciso não ir longe nas nossas deduções, tratando-se de acontecimentos como a queda da torre de Siloé (Lucas 13.4).
Além disso, os julgamentos precipitados são proibidos (Mateus 7.1 – 1 Coríntios 4.5). O ‘juízo’ a que se faz referência em Mateus 5.22, era o de um tribunal local, constando, segundo a tradição rabínica, de vinte e três juizes.
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