João na Bíblia. Significado e Versículos sobre João
Felizmente, temos considerável informação acerca do discípulo chamado João. Marcos diz-nos que ele era irmão de Tiago, filho de Zebedeu (Marcos 1.19). Diz também que Tiago e João trabalhavam com “os empregados” de seu pai (Marcos 1.20).
Alguns eruditos especulam que a mãe de João era Salomé, que assistiu a crucificação de Jesus (Marcos 15.40). Se Salomé era irmã da mãe de Jesus, como sugere o Evangelho de João (João 19.25), João pode ter sido primo de Jesus.
Jesus encontrou a João e a seu irmão Tiago consertando as redes junto ao mar da Galiléia. Ordenou-lhes que se fizessem ao largo e lançassem as redes. Arrastaram um enorme quantidade de peixes – milagre que os convenceram do poder de Jesus. “E, arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram” (Lucas 5.11) Simão Pedro foi com eles.
João parece ter sido um jovem impulsivo. Logo depois que ele e Tiago entraram para o círculo íntimo dos discípulos de Jesus, o Mestre os apelidou de “filhos do trovão” (Marcos 3.17). Os discípulos pareciam relegar João a um lugar secundário em seu grupo.
Todos os Evangelhos mencionavam a João depois de seu irmão Tiago; na maioria das vezes, parece, Tiago era o porta-voz dos dois irmãos. Paulo menciona a João entre os apóstolos em Jerusalém, mas o faz colocando o seu nome no fim da lista (Gálatas 2.9).
Muitas vezes João deixou transparecer suas emoções nas conversas com Jesus. Certa ocasião ele ficou transtornado porque alguém mais estava servindo em nome de Jesus. “E nós lho proibimos”, disse ele a Jesus, “porque não seguia conosco” (Marcos 9.38).
Jesus replicou: “Não lho proibais… pois quem não é contra a nós, é por nós” (Marcos 9.39,40). Noutra ocasião, ambiciosos, Tiago e João sugeriram que lhes fosse permitido assentar-se à esquerda e à direita de Jesus na sua glória.
Esta idéia os indispôs com os outros discípulos (Marcos 10.35-41). Mas a ousadia de João foi-lhe vantajosa na hora da morte e da ressurreição de Jesus. João 18.15 diz que João era ” conhecido do sumo sacerdote”.
Isto o tornaria facilmente vulnerável à prisão quando os aguardas do sumo sacerdote prenderam a Jesus. Não obstante, João foi o único apóstolo que se atreveu a permanecer ao pé da cruz, e Jesus entregou-lhe sua mãe aos seus cuidados (João 19.26-27).
Ao ouvirem os discípulos que o corpo de Jesus já não estava no túmulo, João correu na frente dos outros e chegou primeiro ao sepulcro. Contudo, ele deixou que Pedro entrasse antes dele na câmara de sepultamento (João 20.1-4,8).
Se João escreveu, deveras, o quarto Evangelhos, as cartas de João e o Apocalipse, ele escreveu mais texto do NT do que qualquer dos demais apóstolos. Não temos motivo para duvidar de que esses livros não são de sua autoria.
Diz a tradição que ele cuidou da mãe de Jesus enquanto pastoreou a congregação em Éfeso, e que ela morreu ali. Preso, foi levado a Roma e exilado na Ilha de Patmos. Acredita-se que ele viveu até avançada idade, e seu corpo foi devolvido a Éfeso para sepultamento.
Graça ou favor de Deus. – Aparece, também,em outros lugares com a forma de Joanã. Um parente do sumo sacerdote Anás. Juntamente com Anás e Caifás ele fez inquirições a respeito do ensino dos apóstolos Pedro e João e da cura do coxo (Atos 4.6).
E nada mais se sabe dele. – João Marcos, o evangelista – filho de Maria, e primo (não sobrinho) de Barnabé. Apenas cinco vezes é este evangelista mencionado com o nome de João (Atos 12.12,25 – Atos 13.5,13 – Atos 15.37).
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Nas outras passagens é o nome Marcos que prevalece. (*veja Marcos.) – João Batista, o Precursor. A vinda de João foi profetizada por Isaías (40.3), e por Malaquias (4.5 – *veja Mateus 11.14), sendo o seu nascimento anunciado aos seus idosos pais por ‘um anjo do Senhor’ (Lucas 1.5 a 23).
Seu pai Zacarias era sacerdote, e sua mãe isabel ‘era das filhas de Arão’. A vinda desta criança foi também predita à Virgem Maria, na Anunciação (Lucas 1.36). O nascimento de João (Lucas 1.57) trouxe novamente, após a circuncisão, a fala a Zacarias, que a tinha perdido, quando o anjo lhe fez saber que havia de ter um filho (Lucas 1.20,64).
Quanto à infância de João Batista apenas se sabe que ele ‘Crescia e se fortalecia em espírito. E viveu nos desertos até ao dia em que havia de manifestar-se a israel’ (Lucas 1.80). E assim, embora tivesse sido consagrado antes do seu nascimento à missão de pregar e ensinar (Lucas 1.13 a 15), ele só deu início à sua obra quando chegou à idade viril, depois de ter passado vários anos isolado, vivendo uma vida de abnegação.
A maneira como João Batista apareceu pregando chamou a atenção de toda a gente. O seu vestido era feito de pelos de camelo, e andava cingido de um cinto de couro, sendo a alimentação do notável pregador o que encontrava no deserto gafanhotos e mel silvestre (Levítico 11.22 – Salmos 81.16 – Mateus 3.4).
O ministério de João começou ‘no deserto da Judéia’ (Mateus 3.1 – Marcos 1.4 – Lucas 3.3 – João 1.6 a 28). Ele pregava o arrependimento e a vinda do reino dos céus, e todo o país parecia ser movido pela sua palavra, pois vinham ter com ele as multidões para receberem o batismo (Mateus 3.5 e Marcos 1 S).
Em termos enérgicos censurou a falsa vida religiosa dos fariseus e saduceus que se aproximavam dele (Mateus 3.7), avisando, também, outras classes da sociedade (Lucas 3.7 a 14) – e chamava a atenção dos ouvintes para Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus (Lucas 3.15 a 17 – João 1.29 a 31), a quem batizou (Mateus 3.13 a 17).
O povo quis saber se João era o Cristo prometido (Lucas 3.15) – mas ele categoricamente asseverou que não era (João 1.20). A importância do ministério de João acha-se claramente indicada nas referências de Jesus Cristo e dos apóstolos ao caráter e obra notável do pregador.
Depois de responder aos mensageiros de João (Mateus 11.2 a 6 – Lucas 7.19 a 23), falou Jesus às multidões sobre o caráter e missão do Batista, declarando: ‘Entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista’ (Mateus 11.7 a 11 – Lucas 7.24 a 28).
Mais tarde foi por Jesus, de um modo preciso, identificado com o prometido Elias (Mateus 17.10 a 13 – Marcos 9.11 a 13) – e também o batismo de João foi assunto de que Jesus Se serviu para discutir com ‘os principais sacerdotes e os anciãos do povo’, colocando-os em dificuldades (Mateus 21.23 a 27) – e, pelo fato de estes judeus rejeitarem o apelo de João, fez-lhes sentir o Salvador a sua responsabilidade (Mateus 21.32).
O batismo de João foi lembrado por Jesus depois da Sua ressurreição (Atos 1.5) – a ele se referiu também Pedro (Atos 1.22 – Atos 10.37 – Atos 11.16), e o apóstolo Paulo (Atos 13.24,25). Apolo conhecia somente o ‘batismo de João’ (Atos 18.25), e maior conhecimento não havia em certos discípulos de Éfeso (Atos 19.1 a 4).
Com respeito ao ‘batismo de João’, *veja Batismo. O ministério corajoso de João parece ter alarmado Herodes, o tetrarca da Galiléia, que, segundo conta Josefo (Ant. Xiii – Atos 5.2), o considerava como demagogo e pessoa perigosa.
Como João o tivesse censurado por ter casado com Herodias, mulher de seu irmão Filipe, que ainda estava vivo, lançou Herodes o seu censurador numa prisão. (*veja Herodias.) o medo da indignação popular (Mateus 14.5) parece tê-lo impedido de matar João Batista – mas a filha de Herodias, baseando-se numa inconsiderada promessa de Herodes, obteve a morte de João (Mateus 14.3 a 12). – o Apóstolo.
João, irmão de Tiago, era filho de Zebedeu (Mateus 4.21), e de Salomé, sendo esta, provavelmente, irmã da mãe de Jesus (cp. Mateus 27.56 com Marcos 15.40 – João 19.25). Sendo assim, era João primo de Jesus, e por isso foi muito natural que o Salvador entregasse a Sua mãe aos cuidados de João, quando estava na cruz (João 19.25 a 27).
João era, como seu pai, pescador de Betsaida, na Galiléia, trabalhando no lago de Genesaré (Mateus 4.18,21). A família parece ter vivido em boas circunstâncias, visto como seu pai Zebedeu tinha jornaleiros (Marcos 1.20) – a sua mãe era uma das piedosas mulheres, que desde a Galiléia acompanharam Jesus e o serviam com os seus bens (Mateus 27.56) – o próprio evangelista era conhecido do sumo sacerdote (João 18.15), e tinha casa sua (João 19.27).
Acha-se identificado com aquele discípulo de João Batista, que não é nomeado, e que com André seguiu a Jesus (João 1.35 a 40). A chamada de João e de seu irmão Tiago está, em termos precisos, narrada em Mateus 4.21,22 e em Marcos 1.19,20.
Foi ele um dos doze apóstolos (Mateus 10.2, e ref.). A ele e seu irmão deu Jesus o nome de Boanerges (Marcos 3.17). Na sua juventude parece ter sido homem apaixonado, de temperamento impulsivo, dando ocasião a que Jesus o censurasse uma vez por ter proibido certo indivíduo de operar milagres (Marcos 9.38,39), outra vez por ter desejado que viesse do céu castigo sobre os inóspitos samaritanos (Lucas 9.51 a 56), e também pela sua pessoal ambição (Marcos 10.35 a 40).
Todavia, era ele chamado o discípulo, ‘a quem Jesus amava’ (João 21.20), e a quem, juntamente com Tiago e Pedro, deu Jesus Cristo o privilégio de presenciarem tantos e maravilhosos acontecimentos do Seu ministério.
João pôde observar a cura da sogra de Pedro (Marcos 1.29), a ressurreição da filha de Jairo (Marcos 5.37 e Lucas 8.51), a pesca miraculosa (Lucas 5.10), a transfiguração (Mateus 17.1 e refs.), e a agonia no horto de Getsêmani (Mateus 26.37, e refs.).
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