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Evangelhos: Dicionário Bíblico e versículos na Bíblia

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Evangelhos – Dicionário Bíblico de Easton

Evangelhos

O fato central da pregação cristã era a inteligência de que o Salvador havia vindo ao mundo (Mateus 4.23; Romanos 10.15); e os primeiros pregadores cristãos que chamaram seu relato sobre a pessoa e missão de Cristo pelo termo evangelion (= boa mensagem) foram chamados evangelistai (= evangelistas) (Efésios 4.11; Atos 21.8).

Existem quatro relatos históricos da pessoa e obra de Cristo: “o primeiro por Mateus, anunciando o Redentor como o Rei prometido do reino de Deus; o segundo por Marcos, declarando-o ‘um profeta, poderoso em obras e palavras’; o terceiro por Lucas, de quem se pode dizer que representa Cristo no caráter especial de Salvador dos pecadores (Lucas 7.3Lucas 15.18); o quarto por João, que representa Cristo como o Filho de Deus, em quem divindade e humanidade se tornam um.

A Igreja antiga deu a Mateus o símbolo do leão, a Marcos o do homem, a Lucas o do boi e a João o da águia: esses eram os quatro rostos dos querubins” (Ezequiel 1.10).

Data. Os Evangelhos foram todos compostos durante a última parte do primeiro século, e há evidências históricas distintas para mostrar que foram usados e aceitos como autênticos antes do final do segundo século.

Relação mútua. “Se a extensão de todas as coincidências for representada por 100, sua distribuição proporcional será: Mateus, Marcos e Lucas – Ezequiel 53 Mateus e Lucas – Ezequiel 21 Mateus e Marcos – Ezequiel 20 Marcos e Lucas – Ezequiel 6

Olhando apenas para o resultado geral, pode-se dizer que cerca de dois quintos do conteúdo dos Evangelhos sinóticos [ou seja, os três primeiros Evangelhos] são comuns aos três, e que as partes peculiares a um ou outro deles são pouco mais de um terço do total.”

Origem. Os evangelistas copiaram uns dos outros? A opinião é bem fundamentada de que os Evangelhos foram publicados pelos apóstolos oralmente antes de serem escritos, e que cada um teve uma origem independente.

Easton, Matthew George. “Entrada para Evangelhos”. “Dicionário Bíblico de Easton”.

Evangelhos – Dicionário Bíblico de Smith

Evangelhos.

O nome Evangelho (de god e spell, Ang. Sax. boa mensagem ou notícia, que é uma tradução do grego euaggelion) é aplicado às quatro histórias inspiradas da vida e ensino de Cristo contidas no Novo Testamento, das quais relatos separados são dados em seus respectivos lugares.

Todos foram compostos durante a segunda metade do primeiro século: os de São Mateus e São Marcos alguns anos antes da destruição de Jerusalém; o de São Lucas provavelmente por volta de 64 d. C.; e o de São João para o final do século.

Antes do final do segundo século, há abundantes evidências de que os quatro Evangelhos, como uma coleção, eram geralmente usados e aceitos. Como questão de história literária, nada pode ser melhor estabelecido do que a autenticidade dos Evangelhos.

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Ao comparar esses quatro livros entre si, uma dificuldade peculiar chama atenção, que teve muito a ver com a controvérsia sobre sua autenticidade. No quarto Evangelho, a narrativa coincide com a dos outros três em apenas alguns trechos.

A explicação aceita é a única satisfatória, ou seja, que João, escrevendo por último, no final do primeiro século, havia visto os outros Evangelhos e deliberadamente se absteve de reescrever o que eles já haviam registrado suficientemente.

Nos outros três Evangelhos, há uma grande quantidade de concordância. Se supusermos que a história que eles contêm seja dividida em 89 seções, em 42 dessas todas as três narrativas coincidem – Ezequiel 12 mais são dadas apenas por Mateus e Marcos, 5 apenas por Marcos e Lucas – Ezequiel 14 por Mateus e Lucas.

A essas devem ser adicionadas 5 peculiares a Mateus – Ezequiel 2 a Marcos – Ezequiel 9 a Lucas, e a enumeração está completa. Mas isso se aplica apenas à coincidência geral quanto aos fatos narrados: a quantidade de coincidência verbal, ou seja, as passagens ou verbalmente iguais ou coincidindo no uso de muitas das mesmas palavras, é muito menor.

Foi constatado por Stroud que “se o conteúdo total dos vários Evangelhos for representado por 100, obtém-se a seguinte tabela: Mateus tem 42 peculiaridades – Ezequiel 58 coincidências. Marcos tem 7 peculiaridades – Ezequiel 93 coincidências.

Lucas tem 59 peculiaridades – Ezequiel 41 coincidências. João tem 92 peculiaridades e 8 coincidências. Por que quatro Evangelhos. —

  1. Para trazer quatro testemunhas independentes separadas para a verdade.

  2. É para dar a vida do Senhor de todos os pontos de vista, quatro retratos vivos de uma pessoa. Havia quatro Evangelhos porque Jesus devia ser recomendado a quatro raças ou classes de homens, ou a quatro fases do pensamento humano,–o judeu, romano, grego e cristão.

    Se essas não tivessem esgotado as classes a serem alcançadas, sem dúvida haveria mais Evangelhos. Em todas as épocas, as naturezas judaica, romana e grega reaparecem entre os homens e, de fato, compõem o mundo dos homens naturais, enquanto a natureza e as necessidades cristãs também permanecem essencialmente as mesmas.

    O PRIMEIRO EVANGELHO foi preparado por Mateus para o judeu. Ele nos dá o Evangelho de Jesus, o Messias dos judeus, a realeza messiânica de Jesus. Ele coloca a vida e o caráter de Jesus, como vividos na terra, ao lado da vida e do caráter do Messias, conforme esboçado nos profetas, mostrando o cristianismo como o cumprimento do judaísmo.

    Marcos escreveu o SEGUNDO EVANGELHO. Era substancialmente a pregação de Pedro aos romanos. O Evangelho para ele deve representar o caráter e a carreira de Jesus do ponto de vista romano, como correspondendo à ideia de poder divino, trabalho, lei, conquista e domínio universal; deve manter seu antigo significado e inspiração sempre potente no chamado à batalha do Conquistador todo-poderoso.

    Lucas escreveu o TERCEIRO EVANGELHO na Grécia para o grego. Tem sua base no evangelho que Paulo e Lucas, por longa pregação aos gregos, já haviam moldado na forma mais adequada para recomendar à sua aceitação Jesus como o homem divino perfeito. É o evangelho do futuro, do cristianismo progressivo, da razão e cultura buscando a perfeição da humanidade.

    João, “o discípulo amado”, escreveu o QUARTO EVANGELHO para o cristão, para nutrir e treinar aqueles que entraram no novo reino de Cristo, na mais alta vida espiritual. –Condensado de, Prof. Gregory.

Smith, William, Dr. “Entrada para ‘Evangelhos’”. “Dicionário Bíblico de Smith”. 1901.

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