Deus, nomes de: Dicionário Bíblico e versículos na Bíblia
Deus, nomes de – Dicionário Evangélico de Teologia Bíblica de Baker
Deus, nomes de
Nomes são mais do que rótulos. Nos tempos do Antigo Testamento, um nome expressava identificação, mas também identidade. Um significado significativo muitas vezes estava ligado a um nome. Os nomes tinham uma função explicativa (cf. a explicação de Abigail sobre seu marido, “Ele é como o seu nome — seu nome é Tolo” [1 Samuel 25.25]).
Mudanças de nome eram importantes, pois uma mensagem estava ligada ao nome. Abrão (grande pai) tornou-se Abraão (pai de uma multidão) (Gênesis 17 – Gênesis 32.28). Em certo sentido, um nome era a expressão de uma realidade íntima.
As Escrituras dão muita importância ao nome da divindade porque no nome reside uma teologia. “Eu sou o Senhor, esse é o meu nome!” (Isaías 42.8; cf. Êxodo 15.3). O nome de Deus é um substituto para o próprio Deus (Salmo 54:1; Provérbios 18.10; Jeremias 23.27).
Dar atenção ao nome (ou seja, ao próprio Deus) é colocar-se no lugar da bênção (Malaquias 3.16).
Deus (Elohim, Eloah, El). O sujeito da primeira frase da Bíblia é Deus (Gênesis 1.1). Elohim, El, e Eloah são de raízes relacionadas. El (Deus) é uma designação semítica genérica para divindade. Julgado pelo uso cananeu em Ras Shamra/Ugarit, o termo significava um deus de alta patente que era algo como uma figura de pai-deus.
O termo significa um deus no sentido mais amplo. Etimologicamente, el parece significar “poder”, como em “Eu tenho o poder (el) de prejudicá-lo” (Gênesis 31.29; cf. Neemias 5.5). Jó e Salmos têm a maioria das 238 ocorrências de El.
El está associado a outras qualidades como integridade (não mentir) (Números 23.19; Deuteronômio 32.4), ciúme (Deuteronômio 5.9) e compaixão (Neemias 9.31; Salmo 86:15), mas a ideia raiz de “poder” permanece.
A palavra Eloah (60 vezes), ocorrendo mais frequentemente em Jó, etimologicamente sublinha a ideia de “poder”. O termo também é genérico para “deus”, e embora se refira mais frequentemente ao verdadeiro Deus, pode referir-se em instâncias a qualquer deus.
Elohim (Deus), um plural de Eloah, ocorre mais de 2.250 vezes, às vezes com um acréscimo como “Deus de Abraão/Israel”, mas na maioria das vezes é autônomo. Ao lado de Senhor (Yahweh), Elohim é a principal designação para Deus.
Elohim é genérico (assim como El e Eloah) e refere-se à “divindade”, mas vem virtualmente a ser um nome para o verdadeiro Deus. Todos os três são representados na Septuaginta como theos (“Deus”), que também é o termo do Novo Testamento para Deus.
Elohim resume o que se entende por “deus” ou o divino.
A forma plural (embora usada com verbos na forma singular) é provavelmente um plural de majestade ou talvez de intensidade, seja de divindade ou de poder para significar “altamente ou intensamente poderoso”.
A forma plural acomoda a doutrina da Trindade. Desde a primeira frase da Bíblia, a natureza superlativa do poder de Deus é evidente quando Deus (Elohim) fala um mundo à existência (Gênesis 1.3 Gênesis 1.6 Gênesis 1.9).
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Suas ações também revelam seu poder, permitindo que mulheres estéreis como Sara e Rebeca concebam (Gênesis 18.10 Gênesis 18.1 – 10 Gênesis 25.21), trazendo um povo oprimido do Egito (Êxodo 20.2), e com poder ressuscitando Jesus Cristo dos mortos (Romanos 1.1-4).
Os crentes, escreve Pedro, são “protegidos pelo poder de Deus” (1 Pedro 1.5). No nome Elohim está a plenitude do poder divino.
Compostos com El. El Elyon. Um composto pervasivo é El ‘Elyon (lit. Deus, altíssimo). Deriva da raiz “subir”, “ascender”, de modo que El ‘Elyon pode ser pensado espacialmente como o mais alto. Abraão menciona El ‘Elyon ao se dirigir a Melquisedeque (Gênesis 14.18 Gênesis 14.19 Gênesis 14.20 Gênesis 14.22).
Estreitamente ligado aos serviços do templo, vinte de suas quarenta e cinco ocorrências estão no Saltério. Às vezes o composto é interpretado como um nome: “É bom fazer música para o teu nome, ó Altíssimo” (Salmo 9:1).
El ‘Elyon denota exaltação e prerrogativa e pertence à “teologia monárquica”, pois fala de direito absoluto ao senhorio. Na mesma linha pode ser encontrada a pergunta: “Quem é como você?” (Salmo 35:10).
No entanto, este indicador de hierarquia não é sobre um Deus arbitrário, mas sobre poder a serviço da vida.
El Shaddai. Para Abraão, Deus aparece como Deus Todo-Poderoso, El Shaddai (Gênesis 17.1). A designação “Shaddai”, que alguns pensam ser o mais antigo dos nomes divinos na Bíblia, ocorre quarenta e oito vezes, trinta e uma das quais estão em Jó.
A tradução tradicional “Deus Todo-Poderoso” é debatida. Um consenso de certa forma sustenta que “shaddai” deve ser rastreado, não ao hebraico, mas a uma palavra acádia que significa “montanha”, de modo que a expressão produz um significado como “‘El, o das montanhas”.
Se for assim, El Shaddai destaca o poder invencível de Deus. Ou, o nome pode apontar para sua morada simbólica. A justaposição de El Shaddai e El ‘Elyon (Números 24.16; Salmo 91:1) pode sugerir que El Shaddai é um Deus que é chefe no conselho celestial, cuja residência às vezes era amplamente associada a montanhas (Habacuque 3.3).
Outros Compostos com El. Alguns compostos com El registram um encontro significativo com Elohim ou podem estar vagamente associados a certos locais geográficos. A lista incluiria El Ro’ (“Deus da visão”, Gênesis 16.13), El Betel (“Deus de Betel, casa de Deus”, Gênesis 35.7), El ‘Olam, (“Deus Eterno”, Gênesis 21.33), e El Berith (“Deus da Aliança”, Juízes 9.46).
Yahweh/Yah. yhwh, o tetragrama por causa de suas quatro letras, é, estritamente falando, o único nome próprio de Deus. É também o nome mais frequente, ocorrendo no Antigo Testamento 6.828 vezes (quase 700 vezes apenas nos Salmos).
Yah é uma forma abreviada que aparece cinquenta vezes no Antigo Testamento, incluindo quarenta e três ocorrências nos Salmos, muitas vezes na admoestação “hallelu-jah” (lit. louve Jah). As Bíblias em inglês representam o nome yhwh pelo título “Senhor” (escrito em maiúsculas para distingui-lo de “senhor” [adonai]).
A Septuaginta traduziu yhwh como kyrios (Senhor). A linha de yhwh para ‘adonai para kyrios é significativa para a declaração paulina: “E toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor” (Filipenses 2.11).
No período pós-exílico, os judeus, por razões de reverência, não pronunciavam o nome, mas substituíam-no pela palavra adonai (senhor), e na forma escrita anexavam essas vogais ao tetragrama. A pronúncia resultante equivocada do nome yhwh como uma palavra de três sílabas, Y [J]ehovah, continuou nas traduções da Bíblia em inglês até o início do século XX.
Evidências do uso grego na era cristã apontam para a pronúncia de duas sílabas, “Yahweh”.
O significado do nome yhwh pode ser melhor resumido como “presente para agir (geralmente, mas não apenas) em salvação”. A revelação do nome é dada a Moisés, “Eu sou quem eu sou” (Êxodo 3.14), e mais tarde em uma autoapresentação, “Eu sou o Senhor” (Êxodo 6.2-8).
O nome yhwh especifica uma imediaticidade, uma presença. Central à palavra está a forma verbal de “ser”, que aponta no contexto mosaico para um “estar presente”, e pode na história posterior de Israel, como alguns sugerem, ter vindo a significar “Eu (e nenhum outro [deus]) Sou” (Isaías 41 – Isaías 43.10).
Tal era a compreensão de Paulo (1 Coríntios 8 – 1 Coríntios 6 1 Timóteo 2.5). Muito possivelmente precisamos ouvir o significado do Antigo Testamento para Yahweh por trás das palavras de Jesus quando ele fala de si mesmo como “Eu sou” (“Sou eu”, Mateus 14.27; “Eu sou o único”, João 8.2 – João 28 58).
Para Moisés e para Israel, a questão não era se a Divindade existia, mas como essa Divindade deveria ser entendida.
O nome yhwh foi provavelmente dado a Moisés como uma nova revelação; a “fé” que veio a ser associada ao nome yhwh, embora em continuidade com a dos patriarcas, era diferente da deles. O yahwismo mosaico diferia da religião patriarcal em que o yahwismo mosaico enfatizava, entre outras questões, a intervenção divina em situações opressivas e características de santidade não centrais à religião patriarcal.
O significado teológico que se atribui ao nome yhwh é múltiplo. Julgando pela etimologia, mas mais particularmente pelo contexto em que o nome é divulgado (Êxodo 3.1 – Êxodo 14 6:2-8), o nome significa “presença”.
Deus está “com”, ele está perto e entre seu povo. Esse tom de presença é reiterado na nomeação da estrutura do deserto como “tabernáculo” (lit. habitação), e no nome prometido Emanuel (“Deus conosco”, Isaías 7.14; Mateus 1.23).
Yahweh está presente, acessível, próximo daqueles que o invocam (Salmo 145:18) para libertação (107:13), perdão (25:11) e orientação (31:3). Yahweh está dinamicamente próximo, mas como Deus (Elohim) ele também é paradoxalmente transcendente.
O nome yhwh define-o como envolvido na luta humana. O nome de Yahweh está para sempre ligado, através do evento do êxodo, com salvação e libertação (Êxodo 15.1-1 – Êxodo 20.2-3). A promessa de salvação dada em Êxodo 6.6-8 é expansiva, incluindo intimidade com Deus e bênçãos de abundância, mas é decididamente delimitada primeiro e último com “Eu sou Yahweh”.
O nome yhwh é proeminente em oráculos de salvação (Sofonias 3.14-17) e em petições (Salmo 79: – Sofonias 9 86:1). A dimensão de salvação do nome recorre no anúncio da encarnação: o nascido deve ser chamado “Jesus” porque (como um eco do nome yhwh) “ele salvará seu povo dos seus pecados” (Mateus 1.21).
No nome yhwh, o caráter de Deus como salvador de um povo é revelado.
Teologicamente, o nome de Yahweh ressoa com aliança, em parte porque na explicação do nome em Êxodo 6.6-8 a fórmula da aliança é invocada (“Eu serei seu Deus e vocês serão meu povo”). O nome yhwh é um nome ao qual Israel pode reivindicar particularmente.
Na aliança, questões como justiça (Isaías 61.8) e santidade (Levítico 19.2) têm um perfil extremamente alto.
O nome yhwh está longe de ser vazio. O nome carrega conotações de presença, salvação definida como libertação e bênção, vínculo de aliança e integridade.
Compostos com Yahweh. Yahweh dos Exércitos. O composto mais difundido com Yahweh é “Senhor dos exércitos”, que ocorre 285 vezes na Bíblia e está concentrado nos livros proféticos (251 vezes), especialmente em Jeremias e Zacarias.
A hifenização tem um significado duplo. Como termo militar, significa que Yahweh é, por assim dizer, “Comandante-em-chefe” (1 Samuel 17.45). Os “exércitos” podem ser seres celestiais, parte do “governo celestial” (1 Reis 22.19), os corpos astrais de sol, lua e estrelas (Deuteronômio 4.19) ou os exércitos de Israel (1 Samuel 17.45).
Como título militar, significa que Deus é igual a qualquer adversário e bem capaz de alcançar a vitória. A Septuaginta às vezes traduz o composto como kyrios pantokrator (Senhor Todo-Poderoso); essa designação também aparece no Novo Testamento.
Um segundo “lado” do composto é mais real do que militar, já que são os monarcas que no antigo Oriente Próximo e nas Escrituras são ditos estar “entronizados sobre os querubins” (1 Samuel 4.4; 2 Reis 19.15; Salmo 80:1).
A expressão “Senhor dos exércitos”, frequente nos salmos de adoração (especialmente aqueles que mencionam o Monte Sião), enfatiza a majestade real de Deus. Designa Deus como o Deus reinante (Salmo 103:19-21), o Deus entronizado cujos decretos reais prevalecerão (Isaías 14.24; Jeremias 25.27).
O título aborda o pluralismo religioso, tanto passado quanto presente. Deus mantém prerrogativa exclusiva como divindade. Qualquer ideologia concorrente é idolatria, seja a antiga adoração de Baal ou a moderna preocupação com técnica, nacionalismo ou militarismo.
O título destaca a presença de Deus, mas também a força por trás das decisões divinas que afetam a história política (Isaías 19.1 – Isaías 17 Jeremias 50.31).
Compostos Menos Frequentes com Yahweh. Várias hifenizações ou compostos estão ligados, na maior parte, a alguma experiência notável, como com Yahweh-Nissi (“O Senhor é minha Bandeira”), onde “bandeira” é entendida como um ponto de encontro.
Este nome comemorou a vitória no deserto de Israel contra os amalequitas (Êxodo 17.15). Da experiência do deserto das águas amargas em Mara surge outro nome: Yahweh Rophe (“O Senhor que cura”, Êxodo 15.26; cf. Salmo 103:3).
Abraão memorializou a provisão de um sacrifício por Deus no nome Yahweh-jireh (“O Senhor proverá”, Gênesis 22.14). Jeremias identifica o nome do “Ramo Justo” como “O Senhor nossa Justiça” (Jeremias 23.5-6).
Nomes para estruturas em que ocorrem nomes hifenados de Yahweh incluem o altar de Gideão, chamado Yahweh-shalom (“O Senhor é paz”, Juízes 6.24) e o templo Yahweh-samma (“O Senhor está lá”, Ezequiel 48.35).
Yahweh e Elohim. A combinação, “Yahweh Elohim” (Senhor Deus), é encontrada em Gênesis 2 – Gênesis 3 (dezenove vezes; vinte e uma vezes em outros lugares). Um nome duplo não era estranho para divindades no antigo Oriente Próximo.
O nome duplo em Gênesis 2.4b-3:24 pode ser para enfatizar que a majestade de Deus que se atribui ao nome Elohim em Gênesis 1 não deve ser separada da imediaticidade de um Yahweh no jardim. (Bíblias em inglês comumente também empregam “senhor Deus” para traduzir adonai Yahweh [lit. senhor Senhor]).
A Deidade chamada Yahweh (Senhor) é idêntica a Elohim (Deus). O shema “Ouve, ó Israel: O Senhor nosso Deus, o Senhor é um” (Deuteronômio 6.4) destaca essa identidade, assim como expressões como “Yahweh seu/nosso Deus.” Yahweh como Deus é exclusivamente Deus: “Assim diz o Senhor, Rei e Redentor de Israel, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro e eu sou o último; além de mim não há Deus” (Isaías 44.6).
Títulos, Epítetos, Linguagem Figurativa. Existem mais de cem “nomes” descritivos para Deus. O assunto é vasto e os adjetivos são impressionantes.
Santo. Das cinquenta e seis atestações lexicais à santidade de Deus no Antigo Testamento, muitas incluem o nome/título de “O Santo” ou “Santo de Israel”, que ocorre trinta e uma vezes no Antigo Testamento, sendo vinte e cinco ocorrências em Isaías.
A exigência de santidade humana está enraizada na santidade ou pureza divina (Levítico 19 – Levítico 21.6). As “liturgias de entrada” enfatizam a importância da pureza moral e ritual (Salmo 1 – Levítico 24.3-6). Santidade fala de Deus como supra-mundano, como “Outro”, e como alguém virtualmente inacessível em majestade (1 Samuel 6.20; Isaías 6 – Isaías 33.14-16).
Governante. Um epíteto altamente significativo para Deus, que é surpreendentemente metafórico, é “Governante”. O termo ocorre quarenta e três vezes. Está agrupado em passagens poéticas nos profetas e no Saltério.
A ideia de governo é expressamente afirmada nos salmos de entronização (9 – Isaías 96.99), mas já é encontrada no Salmo 2. Isso sugere que todo o Livro dos Salmos deve ser lido com ênfase no governo de Deus. A origem do epíteto precede a monarquia israelita.
Sinaliza governo e soberania, e assim reforça os nomes para Deus como El Elyon e Senhor dos exércitos (Salmo 84:3). O governo real, no entanto, também exigia defesa dos pobres e necessitados (72:4) e libertação daqueles vitimados pela maldade (98:9).
Em torno dele se agrupam outros epítetos/metáforas, como Juiz (Isaías 33.22; cf. Salmo 99:4).
Pai. A designação de Deus como Pai no Antigo Testamento (Deuteronômio 32.6; Isaías 63.1 – Isaías 64.8; Jeremias 3 – Jeremias 19 31:9; Malaquias 2.10) é frequentemente empregada no Novo Testamento: por Paulo (Efésios 1 – Efésios 3.14-19 – Efésios 4.6 – Efésios 5.20 – Efésios 6.23; cf. Romanos 1 – Romanos 8.15 – Romanos 15.6; 1 Coríntios 8.6); por Jesus (Marcos 8.3 – Marcos 11.25 – Marcos 13.32; cf. “Abba, Pai”, Marcos 14.36). É a palavra para Deus na oração do Senhor (Lucas 11.2).
O epíteto é surpreendentemente frequente em João (108 vezes) e também em Mateus (quarenta vezes). A gama de significados inclui aqueles de autoridade e disciplina, mas também aqueles de compaixão, cuidado, proteção e provisão.
Outros Títulos, Epítetos, Linguagem Figurativa. “Deus dos antepassados (pais)” é um título associado aos patriarcas, e especialmente com as promessas de Deus a eles (Êxodo 3.13). Outros títulos são “Deus de Abraão” (Gênesis 28.1 – Gênesis 31.53; 1 Crônicas 29.18), “Temor de Isaque” (Gênesis 31.42,53), “Poderoso de Jacó” (Gênesis 49.24) e especialmente (mais frequente que os três anteriores) “Deus de Israel” (Números 16.9; 1 Samuel 5.8; Salmo 41:13).
Rico simbolismo também é encontrado em descrições de papéis que incluem imagens linguísticas como juiz (Isaías 33.22), guerreiro (Êxodo 15.3) e pastor (Salmo 23). Deus também é retratado como uma mãe que dá à luz, nutre e treina (Deuteronômio 32.18; Isaías 49.15; Oséias 11.1-4).
Deus é falado em metáforas como Rocha (Deuteronômio 32.4,15,18,31), cuja estabilidade é proverbial.
Honrando o Nome de Deus/Senhor. O fato de Deus revelar seu nome significa que seu nome pode ser invocado, mas não deve ser invocado “em vão”, descuidadamente ou levianamente como em um juramento (Levítico 19.12), ou mal utilizado de outras maneiras (Êxodo 20.7).
Jesus nos instruiu a orar, “Santificado seja o teu nome” (Lucas 11.2). Em tempos de estresse, invoca-se o nome do Senhor (Salmo 79: – Lucas 99.6; Sofonias 3.9). Entre as principais maneiras de invocar o nome de Deus está de forma honorífica.
Seu nome deve ser louvado (Salmo 7:1 – Sofonias 9.2). Outras admoestações chamam para abençoar o nome (Salmo 103:1), oferecer graças ao nome (Salmo 106:47) ou atribuir glória ou bênção ao nome (Salmo 96: – Sofonias 113.2).
Elmer A. Martens
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