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Eleito, eleição na Bíblia. Significado e Versículos sobre Eleito, eleição

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As expressões ‘meu eleito’, e ‘meu escolhido’, e ‘meus eleitos’ encontram-se algumas vezes na segunda parte do livro de Isaías (42.1Isaías 45.4Isaías 65.9,22) – e muitas outras passagens se vêem em que há referências a israel como povo escolhido de Deus (*veja Deuteronômio 4.32 a 40Deuteronômio 7.6 a 11Salmos 78.67 a 72Salmos 105.6Isaías 41.8).

A redentora graça de Deus a respeito da Humanidade manifesta-se com a divina escolha daqueles que haviam de ser instrumentos dos Seus altos desígnios, umas vezes nacionais, outras vezes individuais (Moisés – Salmos 106.23 – Davi – 1 Reis 11.34, etc.).

Na grande profecia do ‘servo do Senhor’ (Isaías 42 a 53), o servo é identificado ou com toda a nação, ou com o fiel povo remanescente, ou ainda com a ideal Figura de 52.13 a 53.12: o cumprimento acha-se em Lucas 9.35: ‘Este é o meu Filho, o meu eleito’. (Noutras versões: ‘Este é o meu amado Filho’.) o termo eleição não ocorre no A.

T. No N. T. Faz-se referência à eleição de israel em Atos 13.17, e especialmente quando Paulo se baseia, para as suas argumentações, na maneira divina como foi tratado o povo de Deus (Romanos 9.11). As promessas divinas sempre tinham sido para aqueles a quem Ele escolheu: e quanto à rejeição de todos, excetuado um remanescente de israel, estava isso claramente predito nas Escrituras.

No decorrer da argumentação há uma certa assertiva da soberania divina (9.15 a 21), mas isso é mais para repreender a arrogância do privilégio judaico do que como fim de todo o assunto. O povo de israel é endurecido, para que a plenitude dos gentios possa entrar.

Pela compaixão manifestada para com os gentios, os judeus também obteriam compaixão e assim Deus realizaria o seu propósito de ter ‘misericórdia de quem quer’. Esta é a doutrina de Paulo acerca da eleição – e como ele vê o resultado final na salvação do mundo, irrompe com a doxologia que fecha a discussão (11.25 a 36).

Todavia, pondo de parte estas históricas referências ao povo judeu, o conceito do A. T. A respeito da eleição acha-se transferido no N. T. Para o israel espiritual, isto é, para a igreja cristã. Isto se vê claramente em 1 Pedro 1.2, – 1 Pedro 2.9,10 – e também nos termos ‘escolhidos’ ou ‘eleitos’, que eram empregados a respeito dos crentes (Mateus 24.2 – Mateus 31 – Romanos 8.33Colossenses 3.121 Tessalonicenses 1.4, etc.). É claro que não se insistia sobre o privilégio nacional, e, sim, sobre uma espiritual realidade, que deve ser sustentada contra a tentação da apostasia (Mateus 22.14Mateus 24.24), e cuidadosamente empregada para se tornar mais firme (2 Pedro 1.10 – *veja Filipenses 3.12Colossenses 1.23Colossenses 3.1). O método e o valor desta eleição se realçam em Efésios 1.3 a 14.) A escolha de indivíduos para uma missão especial aparece de um modo notável no caso dos apóstolos (João 15.16Atos 1.2): também a respeito de Paulo (Atos 9.15) – e, como já se notou, foi perfeitamente realizada em Jesus Cristo (Lucas 23.35).

O termo, na aplicação que Paulo faz, referindo-se a Rufo (Romanos 16.13) ‘eleito (escolhido) no Senhor’, parece denotar especial eminência no caráter e serviço cristãos. No mesmo sentido pode a palavra aplicar-se àquela pessoa apenas designada por ‘a senhora eleita’, a quem S.

João dirige a sua segunda epístola (2 João 1) – pais provavelmente parece ser usada simbolicamente a respeito de uma igreja, à qual o apóstolo escreve, e à qual envia (vers. 13) as saudações da sua própria igreja: ‘os filhos de tua irmã a eleita te saúdam.’ De modo semelhante a expressão ‘Aquela que se encontra em Babilônia, também eleita, vos saúda’ (1 Pedro 5.13) poderá ser a igreja que estava em Roma. (*veja Babilônia.).

Eleito, eleição – Dicionário Evangélico de Teologia Bíblica de Baker

Eleito, eleição

O termo “eleito” significa essencialmente “escolher”. Envolve uma avaliação discriminatória de indivíduos, meios, fins ou objetos com o objetivo de selecionar um acima dos outros, embora não necessariamente passando julgamento negativo sobre os outros.

Também envolve a vontade, na medida em que uma determinação é feita, uma preferência expressa que se busca tornar realidade. Nessa preferência expressa, a ideia de conceder favor ou bênção está frequentemente presente.

Depois que Judá caiu por causa de seu pecado em 586 a. C., o profeta Zacarias proclamou perdão, dizendo que Deus novamente “escolheria” (mostraria favor a) Jerusalém (Zacarias 2.12), e ele foi informado “Proclame ainda: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Minhas cidades transbordarão novamente de prosperidade, e o Senhor novamente consolará Sião e escolherá Jerusalém’” (Zacarias 1.17).

Nas Escrituras, o termo “escolher” é usado tanto para Deus quanto para seres humanos. Com respeito aos seres humanos, cobre todas as decisões humanas. Escolhemos maridos ou esposas (Gênesis 6.2), companheiros de trabalho (Atos 15.40), onde morar (Gênesis 13.11), e nosso modo de vida, seja bom ou ruim (1 Pedro 4.3). Às vezes, a escolha imposta a nós é de extrema consequência.

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Podemos escolher vida ou morte (Deuteronômio 30.19; 2 Reis 18.32); podemos escolher servir (ou não servir) a Deus (Josué 24.15). Nossas escolhas são vistas como consistentes com o que somos. Uma árvore boa dá bons frutos, uma fonte salobra jorra água salobra, e o porco volta a chafurdar na lama.

Deus também faz escolhas e, em grande parte, o termo “escolher” é usado nas Escrituras para se referir às escolhas de Deus em vez das escolhas humanas. De fato, muitas vezes não sabemos o que escolher (Filipenses 1.22) e frequentemente nossas escolhas estão erradas e precisam ser anuladas por Deus.

Davi escolheu construir um templo para Deus, mas foi informado por Deus: “Salomão, seu filho, é quem construirá minha casa e meus átrios, pois eu o escolhi” (1 Crônicas 28.6). O que os seres humanos deveriam idealmente fazer é escolher o que é certo e agradável a Deus (Isaías 56.4).

Se ajustarmos nossas escolhas às escolhas de Deus (alinharmos nossas vontades à sua vontade), teremos a plenitude das bênçãos de Deus.

Como é verdade que meras escolhas humanas são feitas de acordo com o que a pessoa é, não é necessário dizer que as escolhas de Deus são feitas de acordo com quem Deus é. As escolhas e decisões de Deus são totalmente consistentes com sua eterna sabedoria, bondade, justiça, equidade e amor.

Nada do que Deus escolhe fazer é mesquinho, vingativo ou errado. Deus não pode agir de outra forma senão consistentemente com sua eterna natureza divina. Por essa razão, os seres humanos podem confiar que Deus fará o que é certo, e nosso maior bem é escolher a vontade de Deus para nós mesmos.

Isso não significa que sempre entenderemos os caminhos de Deus e as escolhas que ele faz. Muitas vezes não entenderemos. Há momentos em que os caminhos de Deus decididamente não são nossos caminhos e seus pensamentos são insondáveis.

Quando Habacuque foi confrontado pelo pecado de seu próprio povo, clamou por uma resposta sobre por que Deus aparentemente escolhia não fazer nada a respeito. “Até quando, Senhor, clamarei por socorro?

Por que toleras o erro?” (1:2-3) foi sua pergunta. Mas a resposta foi ainda mais perturbadora do que o problema. Deus havia escolhido usar os babilônios para punir a pecaminosa Judá (1:12-13). O Senhor determinou que o julgamento viria sobre Judá, mas também determinou que Babilônia seria responsabilizada por seus pecados, e no final “a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar” (2:13-14).

Deus triunfaria e Habacuque deveria viver pela fé em Deus, porque as escolhas de Deus, por mais inexplicáveis que possam ser, no final produzem o que é melhor (2: – Isaías 3.19).

As escolhas de Deus não apenas surgem de seu próprio ser eterno e são consistentes com o que ele é, mas também são baseadas em seu próprio plano divinamente escolhido. Isso as torna intencionais em vez de arbitrárias.

Não são uma coleção aleatoriamente escolhida de atos ou decisões que não têm coerência interna. Pelo contrário, de acordo com um plano eterno, baseado na bondade, graça e amor de Deus, ele tece sua vontade no tecido da história humana caída e lá triunfa (Efésios 1.9-12).

Novamente, talvez nem sempre possamos ver a intenção final desse plano, mas podemos viver na certeza de que ele está operando em nossas vidas e que tem precedência sobre planos e intenções menores, por mais urgentes e abrangentes que possam parecer no momento.

A explicação final aguarda seu tempo designado; certamente virá e não se mostrará falsa (Habacuque 2.2-3).

A eleição de anjos por Deus. Há apenas uma referência a anjos eleitos na Escritura (1 Timóteo 5.21). Nesta passagem, Paulo admoesta Timóteo na presença de Deus, Jesus Cristo e dos anjos eleitos a viver uma vida piedosa.

Aqui, os anjos são descritos como eleitos, muito provavelmente por causa de sua bondade ou perfeição confirmada. Assim como Deus e Jesus Cristo são imutavelmente bons, assim são esses anjos de Deus, e devemos viver na presença de toda forma de bondade suprema tendo isso como ponto de referência.

A eleição de Israel por Deus. Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento afirmam a graciosa eleição de Israel. Está claramente declarado em termos como estes: “O Senhor, teu Deus, te escolheu dentre todos os povos da face da terra para seres o seu povo, sua possessão preciosa” (Deuteronômio 7.6).

Há um mistério inexplicável nisso. Israel não foi escolhido porque eram melhores, mais fiéis, mais numerosos ou mais obedientes do que qualquer outro. A única razão dada para a eleição de Israel é o amor de Deus “Porque ele amou teus antepassados e escolheu seus descendentes depois deles, ele te tirou do Egito por sua presença e sua grande força” (Deuteronômio 4.37).

A eleição de Israel foi estruturada dentro da aliança que Deus fez com seu povo. Ao aceitar os termos da aliança que sinalizava sua eleição, Israel teve o privilégio de experimentar um relacionamento pessoal com Deus.

Mas isso também trouxe consigo uma grande responsabilidade. Eles deveriam ser obedientes a Deus e seguir seus mandamentos implicitamente. Se recusassem fazer a vontade de Deus, experimentariam a mão pesada do julgamento de Deus na mesma medida em que haviam experimentado a graça e a bênção de Deus. “Somente a vós conheci de todas as famílias da terra; portanto, vos punirei por todos os vossos pecados” (Amós 3.2).

Mas, como o apóstolo Paulo viu, os dons e o chamado de Deus são irrevogáveis (Romanos 11.29) e a desobediência de Israel não a cancelou, mas abriu o caminho para que todos entrassem. Isso, para Paulo, era talvez o mistério supremo: A queda de um homem (Adão) significou a redenção de muitos e o pecado de uma nação (Israel) significou a inclusão de todos.

A graça de Deus era tão vasta e avassaladora que rompeu todas as estruturas limitantes convencionais através dessa própria estrutura limitante (eleição).

A eleição do lugar de adoração por Deus. Deus escolheu Israel para ser seu povo e revelar a verdade sobre si mesmo a eles. Isso incluía a maneira correta de adorá-lo, então ele também escolheu a terra em que deveriam habitar (Deuteronômio 10.11; 1 Reis 8.48), a montanha onde a adoração deveria ocorrer (Salmos 68.16), a cidade onde essa adoração deveria acontecer (1 Reis 8.41 Reis 11.131 Reis 14.21), e um templo para o povo adorar (1 Reis 9.3; 2 Reis 21.7).

Deus também escolheu o sacerdócio (Números 16.5; Números 16.7) assim como a maneira como os sacrifícios deveriam ser oferecidos.

A eleição de pessoas para um cargo por Deus. Para que Israel e, posteriormente, a igreja funcionassem como o povo de Deus, funções específicas de liderança precisavam ser exercidas e as escolhas de Deus precisavam ser honradas.

Se as pessoas erradas liderassem, como muitas vezes acontecia, frequentemente seguiam-se desastres. Quando Deus era consultado e sua orientação seguida, também se seguiam bênçãos. As duas áreas onde a liderança oficial era exercida no Antigo Testamento eram na esfera civil e religiosa.

O líder civil era o rei e Israel foi instruído “certifique-se de nomear sobre você o rei que o Senhor, seu Deus, escolher” (Deuteronômio 17.15). Essa era a regra geral. Reis específicos também foram apontados, como Saul (1 Samuel 9.15-17), Davi (1 Samuel 16.1-12) e Salomão (1 Crônicas 28.5-7; 2 Crônicas 1.8-10).

Deus também deixou claro quando não havia escolhido alguém (1 Samuel 16.5-10). Na esfera religiosa, a tribo de Levi foi escolhida como os sacerdotes (Deuteronômio 21.5; 2 Crônicas 29.5; 2 Crônicas 29.11) e Arão para ser o sumo sacerdote (Números 17.5; Números 17.8; 1 Samuel 2.27-28).

No Novo Testamento, os apóstolos foram originalmente escolhidos por Cristo (Lucas 6.13; Atos 1.2), mas depois da ascensão de Cristo, a igreja precisava preencher o lugar de Judas. Dois homens foram selecionados e então oraram: “Senhor, tu conheces o coração de todos.

Mostra-nos qual destes dois escolheste para assumir este ministério apostólico” (Atos 1.24-26).

A Eleição de Deus de Indivíduos por Várias Razões. Além de cargos específicos, Deus frequentemente escolhe indivíduos para tarefas especiais ou por razões especiais. Há muitos exemplos disso tanto no Antigo quanto no Novo Testamento.

No Antigo Testamento, Deus escolheu Bezalel (Êxodo 31Êxodo 35.30-33), Abraão (Gênesis 18.19), Jacó (Salmo 135:4), Judá (1 Crônicas 28.4; Salmo 78:68), Moisés (Salmo 106:23) e Zorobabel (Ageu 2.23). No Novo Testamento, Deus escolheu indivíduos especiais como testemunhas da ressurreição de Cristo (Atos 10.41), Paulo para ser apóstolo aos gentios (Atos 9.1Atos 22.13-14), Pedro para ser o primeiro a ministrar aos gentios (Atos 15.7) e Barnabé para acompanhar Paulo em sua primeira viagem missionária (Atos 13.2-3).

A Eleição de Deus do Messias. O ministério redentor do Ungido de Deus, o Messias, foi cuidadosamente planejado por Deus. O Messias, seu próprio Filho Jesus Cristo, foi o Escolhido por excelência. Através de profecias no Antigo Testamento, acumulou-se gradualmente um quadro quase completo de quem seria o Messias, o que ele faria e as consequências de seu ministério.

Isaías 42.1 fala dele como “Meu escolhido, em quem me agrado.” Jesus ouviu essas mesmas palavras no Monte da Transfiguração (Lucas 9.35) e seus atormentadores lançaram essas palavras contra ele enquanto estava na cruz, cumprindo as profecias antigas (Lucas 23.35).

Pedro mais tarde reflete sobre a escolha de Jesus e fala dela como eterna (1 Pedro 1.20), como de fato era, e enfatiza a tarefa divinamente escolhida de Jesus (1 Pedro 2.4-5) e seu lugar escolhido como pedra angular da igreja (1 Pedro 2.6).

A Eleição de Deus dos Meios para Alcançar Fins. Em algumas instâncias, são enfatizadas as maneiras específicas pelas quais Deus escolhe realizar seus propósitos. Isso geralmente é para destacar que os caminhos de Deus não são os caminhos que os seres humanos escolheriam.

Assim, Paulo aponta que Deus escolheu as coisas tolas, fracas e humildes, do ponto de vista do mundo, como instrumentos de graça salvadora poderosa (1 Coríntios 1.27-28). Tiago diz que Deus escolhe os pobres para serem ricos em fé (Tiago 2.5).

A Eleição de Deus para a Salvação dos Crentes e da Comunidade de Crentes. Na Escritura, a salvação é considerada obra de Deus. As pessoas estão perdidas e é somente Deus quem as salva; além dele não há outro salvador (Isaías 43.11) e nenhum outro plano de salvação (Atos 4.12).

Seja o que for, sejam falsos deuses, outros seres humanos, anjos ou outros seres sobrenaturais, ou até nós mesmos, eles não podem nos salvar. Porque é somente Deus quem salva, aqueles que são salvos são vistos como os que Deus escolheu (ou elegeu) para serem salvos.

Isso não significa que eles não estavam de alguma forma envolvidos em sua salvação, mas significa que Deus tomou a iniciativa, efetivou o plano, forneceu a graça e merece todo o crédito pela salvação de seu povo.

Nenhum dos que são finalmente redimidos pode se gabar de que se salvaram ou que acrescentaram algo à salvação que receberam através de Jesus Cristo.

Aqueles que são salvos, os crentes em Jesus Cristo, são chamados de “os eleitos (escolhidos)” (Mateus 24.22; Romanos 8.33; Colossenses 3.12; Tito 1.1; Apocalipse 17.14). Isso se baseia no uso do Antigo Testamento, onde Israel é a comunidade eleita de Deus.

No Novo Testamento, os crentes são os eleitos de Deus. Eles são chamados de eleitos porque Deus os escolheu para serem salvos (Mateus 22.14; João 6.37; João 6.39; João 15.16; João 15.19; Atos 13.48; Romanos 11.5; 1 Tessalonicenses 1.4).

Essa eleição é entendida como um ato eterno de acordo com a presciência ou predeterminação de Deus (Efésios 1.4; 1 Pedro 1.1-2). O termo é aplicado àqueles que acreditam e também aos potenciais crentes, aqueles que Deus ainda tem que salvar são chamados de eleitos (2 Timóteo 1.9).

Na medida em que Deus escolheu alguns para serem salvos, ele também escolheu como ele os salvará. Jesus, o Messias, é o Escolhido de Deus e os crentes são escolhidos nele (Efésios 1.4). Deus escolhe regenerar através da palavra da verdade (Tiago 1.18), a obra do Espírito Santo (1 Pedro 1.1-2) e a fé pessoal (2 Tessalonicenses 2.13).

Os eleitos de Deus são escolhidos especificamente para mostrar tanto o louvor de Deus (1 Pedro 2.9) quanto para viver em obediência a Cristo (1 Pedro 1.2). Como os escolhidos de Deus, eles são protegidos por ele.

Deus faz tudo cooperar para o bem deles (Romanos 8.28), ninguém pode trazer qualquer acusação contra eles (Romanos 8.33) e nada pode separá-los do amor de Deus em Jesus Cristo, o Senhor (Romanos 8.39).

Assim como com Israel no Antigo Testamento, assim com os crentes no Novo Testamento, a única razão dada para porque Deus escolheu alguém para a salvação é seu amor (Efésios 1.4-5).

Conclusão. A Escritura apresenta Deus como um ser amoroso e pessoal que criou o universo e está intimamente envolvido em seus assuntos, mantendo-o e trabalhando tudo de acordo com um plano benevolente e eterno.

Para realizar isso, ele elege (escolhe) que certas coisas sejam feitas, que certas pessoas as façam, que sejam feitas de uma certa maneira e que, no final, seus propósitos redentores sejam alcançados. Quando os seres humanos reconhecem as escolhas de Deus participando delas, encontram vida e bênção em sua plenitude.

Se rejeitam suas escolhas, Deus ainda realizará seus fins últimos, mas eles sofrem as consequências que acompanham a rejeição da vontade de Deus.

Walter A. Elwell

Bibliografia. G. C. Berkouwer, Eleição Divina; D. A. Carson, Soberania Divina e Responsabilidade Humana; L. Coenen, NIDNTT – Efésios 1.533-43; F. Davidson, Predestinação Paulina; G. Quell, TDNT – Efésios 4.145-68; H. H.

Rowley, A Doutrina Bíblica da Eleição; G. Schrenk, TDNT – Efésios 4.172-92; H. Seebass, TDOT – Efésios 2.73-87; N. Turner, Palavras Cristãs.

Elwell, Walter A. “Entrada para ‘Eleito, Eleição’”. “Dicionário Evangélico de Teologia”. 1997.

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