Cativeiro na Bíblia. Significado e Versículos sobre Cativeiro
Escravidão.
Cativeiro, cativeiros de israe na Bíblia. Significado e Versículos sobre Cativeiro, cativeiros de israe
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Á. A origem destas calamidades vamos encontrá-la nos pecados dos governantes e do povo, e ainda nas alianças com os poderes pagãos. Peca, rei de israel, procurou o auxílio de Rezim, rei da Síria, contra Acaz, rei de Judá.
Acaz, imitando a política do seu rival, pediu a Tiglate-Pileser (ou Pul), rei da Assíria, que viesse socorrê-lo. Este veio e castigou duramente os israelitas, levando para a Média as duas tribos e meia de além Jordão (Rúben, Gade, e a meia tribo de Manassés), e fazendo tributário o resto do pais.
Dez anos mais tarde, oséias, rei de israel, apelou para Sô, rei do Egito, a fim de que este o auxiliasse a tirar de cima dos israelitas o peso do tributo, também fazendo parte da confederação Ezequias, rei de Judá.
Esta revolta fez que Salmaneser, filho de Tiglate-Pileser, viesse com um grande exército atacar o reino de israel. Caiu Samaria em poder de Sargom, sucessor de Salmaneser, e foi o pais anexado ao império da Assíria.
Foi este o segundo cativeiro de israel, que produziu a despovoação do país. Escapou Jerusalém, visto como o exército de Senaqueribe, filho de Sargom, foi miraculosamente destruído. Os territórios conquistados aos israelitas foram depois, povoados por colonos vindos da região do Tigre e Eufrates (2 Reis 17.24).
Estes colonos e os israelitas que tinham ficado na terra de israel uniram-se por casamentos recíprocos, tomando mais tarde o nome de samaritanos. Não se sabe o que foi feito das dez tribos. O reino de Judá foi, sucessivamente, tributário da Assíria, do Egito e da Babilônia.
A revolta do rei Zedequias contra o império de Babilônia causou a vinda de Nabucodonosor contra Jerusalém, 587 a. C. Depois de um cerco de dezoito meses, foi a cidade tomada à meia-noite. A maior parte dos seus habitantes foram mortos, e a Zedequias lhe vazaram os olhos e lhe assassinaram os filhos, indo depois este rei carregado de cadeias para Babilônia.
Nebuzaradã, general de Nabucodonosor, incendiou a cidade, destruiu o templo, e levou consigo os vasos sagrados, que ainda ali havia, e a maior parte dos judeus, ficando apenas alguma pobre gente para cultivar a terra.
Os judeus na Babilônia foram, desde o princípio, um povo separado dos outros, e em muitos lugares formaram distintas comunidades, com os seus anciãos e governo próprio. Eram tratados como colonos, e não como escravos.
Podiam alcançar as mais altas posições do Estado, como Daniel, ou ocupar os lugares de maior confiança junto da pessoa do rei. A idolatria de que estavam cercados já não tinha atração alguma no seu meio – pelo contrário, despertou neles um forte antagonismo.
O restaurador da nação judaica foi Ciro, o Grande, que conquistou Babilônia, e tornou-se célebre como fundador do império Persa. Ciro publicou um decreto, em virtude do qual os súditos dos Estados, que tinham sido conquistados pela Babilônia, podiam voltar aos seus países e restabelecer o seu culto.
Os resultados deste decreto e a história dos judeus desde esse fato até ao encerramento do cânon do Antigo Testamento acham-se nos livros históricos de Esdras, Neemias e Ester, e nas profecias de Ageu, Zacarias e Malaquias.
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Ciro decretou a reedificação do templo em 536 a. C. Pode-se dizer que foram cerca de 56.000 as pessoas que voltaram do exílio – mas quase todos aqueles judeus que tinham nascido em Babilônia ficaram neste país.
Aqueles que conservaram as suas nacionais distinções nessas terras distantes formaram o importante ramo israelita, ou das tribos dispersas, conhecido pelo nome de Dispersão (João 7.35 – 1 Pedro 1.1 – Tiago 1.1).
Estes judeus, habitando em terras pagãs, realizaram o grande propósito de propagar o conhecimento do verdadeiro Deus, e foi, também, por meio deles que os evangelistas da fé cristã começaram a evangelizar as doutrinas de Jesus Cristo. (*veja Ciro, Dispersão.).
Cativeiros dos judeus – Dicionário Bíblico de Smith
Cativeiros dos judeus.
O presente artigo está confinado à deportação forçada dos judeus; de sua terra natal, e sua detenção forçada, sob os reis assírios ou babilônios. Cativos de Israel. –O reino de Israel foi invadido por três ou quatro reis sucessivos da Assíria.
Pul ou Surdanapalus, segundo Rawlinson, impôs um tributo (771 ou 712 a.C.), sobre Menaém. 2 Reis 15.19 e 1 Crônicas 5.26 Tiglate-Pileser levou (740 a.C.) as tribos transjordânicas, 1 Crônicas 5.26 e os habitantes da Galileia, 2 Reis 15.29 comp.
Isaías 9.1 para a Assíria. Salmanaser invadiu duas vezes, 2 Reis 17.3 2 Reis 17.5 o reino que restou a Oséias, tomou Samaria (721 a.C.) após um cerco de três anos, e levou Israel para a Assíria. Este foi o fim do reino das dez tribos de Israel.
Cativeiros de Judá .–Senaqueribe (713 a.C.) afirmou ter levado para a Assíria 200.000 cativos das cidades judaicas que tomou. 2 Reis 18.13 Nabucodonosor, na primeira metade de seu reinado (606-562 a.C.), invadiu repetidamente a Judeia, sitiou Jerusalém, levou os habitantes para a Babilônia e destruiu o templo.
Oséias 70 anos de cativeiro preditos por Jeremias, Jeremias 25.12 são datados por Prideaux a partir de 606 a. C. O cativeiro de Ezequiel data de 598 a. C., quando aquele profeta, como Mordecai, tio de Ester Esther 2:6 acompanhou Jeoiaquim.
Os cativos foram tratados não como escravos, mas como colonos. O cativeiro babilônico foi encerrado pelo decreto, Ezra 1:2 de Ciro (536 a.C.), e o retorno de uma parte da nação sob Sesbazar ou Zorobabel (535 a.C.), Esdras (458 a.C.) e Neemias (445 a.C.).
Aqueles que ficaram na Assíria, Esther 8:9 Esther 8:11 e mantiveram suas distinções nacionais, eram conhecidos como A Dispersão. John 7:35 ; 1 Pedro 1.1 1:1 ; James 1:1As tribos perdidas. –Muitas tentativas foram feitas para descobrir as dez tribos existentes como uma comunidade distinta; mas embora a história não testemunhe a existência distinta atual, ela nos permite rastrear os passos da raça em partida em quatro direções após o tempo do cativeiro.
- Alguns retornaram e se misturaram com os judeus. Lucas 2.36 ; Philemon 3:5 etc.
- Alguns ficaram na Samaria, misturados com os samaritanos, Ezra 6:21 ; John 4:12 e tornaram-se inimigos amargos dos judeus.
- Muitos permaneceram na Assíria e foram reconhecidos como parte integrante da Dispersão; veja Atos 2.1 – Atos 26.7
- A maioria, provavelmente, apostatou na Assíria, adotou os costumes e a idolatria das nações entre as quais foram plantados, e foram completamente absorvidos por elas.
Smith, William, Dr. “Entrada para ‘Cativeiros dos Judeus’”. “Dicionário Bíblico de Smith”. 1901.
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