Sangrento – Enciclopédia Internacional da Bíblia Padrão
Sangrento
Sangrento (dam = “sangue” de homem ou animal; e onde os tradutores da Versão Rei James usaram o adjetivo “sangrento”, o hebraico emprega o substantivo no caso construtivo, “de sangue”):
“Um noivo de sangue” (Êxodo 4.25,26, a Versão Rei James marido sangrento). Zípora, por não ser uma israelita, provavelmente se opôs à circuncisão dos infantes, se não ao rito em si; percebendo, entretanto, que a vida de seu marido estava em perigo possivelmente por alguma doença grave (Êxodo 4.24) por causa de sua desobediência neste particular, ela realizou a cerimônia ela mesma em seu filho, dizendo: “Um noivo de sangue és tu para mim.”
Na Versão Revisada (Britânica e Americana) a expressão (a Versão Rei James “sangrento”) é variadamente renderizada, “homem de sangue” (2 Samuel 16.7,8); “homens de sangue” (Salmos 26.9); “sanguinário” (Salmos 5 – Salmos 59.2 – Salmos 139.19).
Em 2 Samuel 21.1, “É por Saul, e por sua casa sangrenta”, poderia ser traduzido “Sobre Saul e sua casa repousa um derramamento de sangue”.
Ezequiel chama Jerusalém de “a cidade sangrenta” (Ezequiel 22 – Ezequiel 24.6; compare Ezequiel 7.23), referindo-se aos que foram injustamente mortos pelos governantes ímpios de Jerusalém. Nínive também é chamada de “cidade sangrenta” (Naum 3.1).
A capital aqui representa virtualmente o reino, e a história atesta as enormes crueldades perpetradas pelos governantes assírios. É cerco após cerco, poças de sangue em todos os lugares, a esfolação de homens vivos, “grandes cestas cheias das cabeças salgadas de seus inimigos”.
Durante duzentos anos é a história da força bruta e da crueldade implacável. “A presa não desaparece.” E agora cada crueldade que eles visitaram sobre os outros está para ser voltada contra eles mesmos (Naum 3.19).
M. O. Evans
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