Samuel na Bíblia. Significado e Versículos sobre Samuel
Nome de Deus, ou, menos provável, ouvir de Deus. Filho de Elcana e de Ana, sua mulher, sendo, como isaque, um filho de promessa (1 Samuel 1). Antes do seu nascimento foi Samuel consagrado ao Senhor como nazireu, promessa esta que foi devidamente cumprida (1 Samuel 1.24 a 28).
O menino serviu ‘o Senhor, perante o sacerdote Eli’ (1 Samuel 2.11). Usava a estola sacerdotal de linho branco, e todos os anos a sua mãe o visitava, trazendo-lhe uma pequena túnica (2.19). Finéias e Hofni, filhos de Eli, comportavam-se muito mal, sendo censurados pelo seu idoso pai (1 Samuel 2.12 e seguintes).
Veio, então, a palavra do Senhor a Samuel, anunciando que ia ser afligida a casa de Eli (1 Samuel 3.11 a 14). Passados anos, já encontramos Samuel exercendo o alto cargo de juiz e governador. A arca tinha voltado das terras dos filisteus, e os israelitas, exortados por Samuel, puseram fora do seu culto a Baalim e Astarote, servindo somente ao Senhor.
Continuando os filisteus nos seus ataques, intercedeu Samuel pelos israelitas, que derrotaram o inimigo. Para comemorar esta vitória, mandou Samuel levantar o monumento de Ebenézer. A sua casa era em Ramá, porém, na sua qualidade de juiz julgava a israel em ‘Betel, Gilgal, e Mispa’ (1 Samuel 7).
Depois de outro longo intervalo, reaparece Samuel já ancião, nomeando os seus dois filhos Joel e Abias, administradores da justiça em seu lugar (1 Samuel 8.1). O mau procedimento destes juizes levou o povo a pedir um rei.
Suplicando Samuel ao Senhor que o guiasse neste assunto, foi-lhe dito que resolvesse a questão segundo os desejos do povo – mas devia explicar aos israelitas os perigos que corriam, colocando um homem a governar as vidas e os bens da nação (1 Samuel 8).
Dirigido por Deus, ungiu Samuel a Saul como rei, e intimou o povo a comparecer em Mispa para escolher o seu dominador (1 Samuel 9.10). Falando nobremente nessa reunião, ele defendeu os seus próprios atos de governo, avisou os israelitas a respeito dos seus deveres para com o Senhor, e prometeu a sua intercessão a favor deles (1 Samuel 12).
Quando Saul pecou, foi Samuel que lhe fez conhecer a censura divina (1 Samuel 13.11 a 15). Sendo Saul rejeitado, ungiu Samuel a Davi (1 Samuel 16.1 a 13 – 1 Crônicas 11.3). Parece que Samuel ficou sempre no exercício do seu cargo de juiz, apesar da nomeação de um rei (1 Samuel 7.15) – mas é como profeta que geralmente se fala dele (1 Samuel 10.11 – 1 Crônicas 9.22 – 1 Crônicas 26.28 – 1 Crônicas 29.29).
Morreu, lamentado por todo o povo de israel, sendo sepultado em Ramá (1 Samuel 25.1 – 1 Samuel 28.3). A sua posição entre os israelitas nos é manifestada mais tarde, nas referências à sua personalidade e obra (Salmos 99.6 – Jeremias 15.1 – Atos 3.24 – Atos 13.20 – Hebreus 11.32). (*veja Saul.).
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