Rei na Bíblia. Significado e Versículos sobre Rei
L. O título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Salmos 10.16 – Salmos 47.7 – 1 Timóteo 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mateus 27.11,37, e refs.). 3.
No A. T. O título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gênesis 41.46) e o rei da Pérsia (Esdras 1.1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Josué 2.2 – cp com Juízes 1.7). 4.
Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Apocalipse 1.6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (João 18.14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (João 41.34). 5.
Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Samuel 8.7 – 1 Samuel 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo.
Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Juízes 8.22,23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Juízes 9.6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Samuel 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Samuel 8.7 – Isaías 33.22).
A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Levítico 25.23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Samuel 12.22 – 1 Reis 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião.
A pessoa do rei era inviolável (1 Samuel 24.5 a 8 – 2 Samuel 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Samuel 5.3 – 1 Crônicas 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Samuel 10.1).
Os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Samuel 8.14 – 1 Crônicas 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Samuel 21.7 – 2 Samuel 13.23 – 1 Crônicas 27.29 a 31 – 2 Crônicas 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Samuel 8.15 – 1 Samuel 1l).
A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Reis 10.15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Samuel 10.27 – 1 Samuel 16.20 – 1 Reis 10.25 – Salmos 72.10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Samuel 8.2,7,8,10 – 1 Reis 4.21 – 2 Crônicas 27.5).
Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Reis 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Samuel 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Samuel 1.15).
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