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Pedro, simão na Bíblia. Significado e Versículos sobre Pedro, simão

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O apóstolo filho de Jonas(Mateus 16.17), era um pescador de Betsaida, na Galiléia (Mateus 4.18 e ref.). O temperamento que se atribui aos galileus se patenteia na energia, independência, e na demasiada franqueza de Pedro.

A sua fala também era característica da Galiléia (Marcos 14.70Atos 2.7). Provavelmente ele já era casado, antes de ser chamado para seguir a Jesus, visto como a cura da sua sogra está descrita em Mateus 8.14 e seg. – e mais tarde teria sido acompanhado pela mulher nas suas viagens missionárias (1 Coríntios 9.5).

Aquele ‘meu filho Marcos’, a que se faz referência Naum 1ª epístola de Pedro (5.13), era sem dúvida João Marcos, pois o título de filho era muitas vezes aplicado a discípulos. Quando Jesus esteve em Betânia, na outra banda do Jordão (João 1.28), André, irmão de Simão, levou-o a Jesus (João 1.40,41).

Foi então que Cristo lhe deu o nome de Cefas (João 1.42). Pedro, já na qualidade de discípulo de Jesus, esteve com o Mestre na bodas de Caná (João 2.1 a 11), e é possível que o acompanhasse na Sua viagem pela Judéia (João 2.12João 4.4), voltando mais tarde à sua ocupação de pescador (João 4.43).

Depois disto deu-se a sua chamada definitiva para o ministério (Mateus 4.18 a 22Marcos 1.16 a 20Lucas 5.1 a 11), sendo Pedro incluído no número dos doze apóstolos (Mateus 10.2 a 4Marcos 3.13 a 19Lucas 6.12 a 16).

Daqui em diante é Pedro nas narrativas do evangelho o mais conspícuo dos doze discípulos. Foi testemunha da ressurreição da filha de Jairo (Marcos 5.37Lucas 8.51) – andou sobre a água para ir ao encontro de Jeaus (Mateus 14.28 a 31) – confessou que Jesus era ‘o Cristo, o Filho do Deus vivo’, e foi abençoado por Ele (Mateus 16.13 a 20Marcos 8.27 a 30Lucas 9.18 a 21) – foi censurado pelo mesmo Senhor, pelo motivo das suas deprecações, para que os sofrimentos preditos por Cristo fossem dele afastados (Mateus 16.22,23) – esteve com Jesus no monte, e foi testemunha da Transfiguração (Mateus 17.1 a 4Marcos 9.2 a 6Lucas 9.28 a 322 Pedro 1.17,18) – foi ele quem foi buscar a moeda de tributo, achando-a na boca do peixe (Mateus 17.24 a 27) – quis saber de Jesus a respeito da prática do perdão (Mateus 18.21) – recebeu a promessa a respeito da futura glória daqueles que tinham deixado tudo para seguir a Cristo (Mateus 19.27 a 30) – juntamente com outros interrogou o Divino Mestre sobre as desgraças anunciadas para a cidade de Jerusalém (Marcos 13.1 a 4) – e com João foi mandado preparar a Páscoa (Lucas 22.8).

Na última Ceia não queria que Jesus lhe lavasse os pés (João 13.6 a 9) – sugeriu a João que perguntasse o nome do traidor (João 13.24) – declarou a sua firme fidelidade a Jesus, mas foi avisado da sua próxima queda (Mateus 26.33 a 35Marcos 14.29,31Lucas 22.31 a 34João 13.36 a 38).

Pedro acompanhou Jesus ao horto de Getsêmani (Mateus 26.36 a 48Marcos 14.33 a 42Lucas 22.40 a 46). Quando chegou àquele lugar o bando que havia de prender o Salvador, Simão Pedro resistiu, e chegou a cortar uma orelha a Malco (João 18.10,26) – depois foi seguindo de longe o seu Mestre até ao palácio do sumo sacerdote, onde entrou por intermédio de João (João 18.16) – e foi durante o julgamento que ele por três vezes negou conhecer o seu Mestre, chorando depois amargamente a sua falta (Mateus 26.69 a 75Marcos 14.66 a 72Lucas 22.55 a 62João 18.17,18,25 a 27).

Depois da crucifixão, Pedro, acompanhado de João, visitou o sepulcro (Lucas 24.12João 20.2 a 6), e recebeu do Senhor uma mensagem, que implicava uma renovação de confiança (Marcos 16.7). Cristo, ressuscitado, apareceu-lhe quando ele estava só (Lucas 24.341 Coríntios 15.5) – e também Se manifestou Jesus estando Pedro com outros discípulos ‘no mar de Tiberíades’, sendo ali interrogado pelo Salvador, e novamente encarregado de anunciar o Evangelho (João 21.1 a 232 Pedro 1.14).

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Estava presente nas reuniões que os apóstolos tiveram depois da ascensão (Atos 1.13) – foi ele quem sugeriu a nomeação de um apóstolo para o lugar de Judas (Atos 1.15 a 25) – e apareceu a explicar as manifestações do Espirito Santo no dia de Pentecoste (Atos 2.14 a 40).

O fato de curar o coxo, que junto da Porta Formosa do templo pedia esmola, resultou no seu discurso ao povo, bem como a sua prisão (Atos 3.4.1 a 26). Foi Pedro quem censurou a Ananias e Safira (Atos 5.1 a 11) – e em virtude de certos milagres, foram os apóstolos presos, açoitados e depois soltos (Atos 5.12 a 42).

Passado pouco tempo, Pedro e João, representando os apóstolos, foram mandados para confirmar os convertidos em Samaria (Atos 8.14) – e achando ali cristãos batizados, que não tinham recebido o Espírito Santo, puseram sobre eles as suas mãos.

Então Simão Mago patenteou os seus sentimentos anticristãos, propondo a Pedro que lhe fosse vendido o poder de dar o Espírito Santo por meio da imposição das mãos (Atos 8). Três anos mais tarde ocorreu o primeiro mencionado encontro de Pedro e Paulo (Atos 9.26Gálatas 1.17,18).

Foram feitos dois milagres de cura (Enéias, Dorcas), enquanto Pedro andava visitando as igrejas ao sul da Palestina. A uma visão que ele teve, seguiu-se a conversão de Cornélio, sendo removidas da alma de Pedro as suas dúvidas quanto à possibilidade de os pagãos se tornarem cristãos sem ser necessário que fossem primeiramente judeus (Atos 10).

A família de Cornélio recebeu o Espírito Santo, sendo os seus membros batizados por Pedro, que por esse fato ofendeu os seus conterrâneos (Atos 11.2). Defendeu-se, contudo, convencendo-os de que ‘também aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para a vida’ (Atos 11.18).

Seguiu-se a prisão de Pedro por ordem de Herodes Agripa i e o seu miraculoso livramento. Tiago, o filho de Zebedeu, já tinha sido executado (Atos 12.2). (*veja Tiago.) Seis anos depois encontramo-lo em Jerusalém discutindo com os outros apóstolos o assunto da circuncisão.

Mas ele não foi o presidente daquele concilio, nem apresentou as suas deliberações (Atos 15). Foi em Antioquia, não muito depois do concílio, ou, segundo alguns, antes dessa magna reunião, que houve o memorável conflito entre Pedro e Paulo (Gálatas 2.11 a 14).

Pedro parecia estar indeciso sobre a questão da igualdade dos gentios. Paulo denunciou a conduta de Pedro, e então o mais velho submeteu-se ao apóstolo mais novo, ficando para sempre seu amigo (2 Pd 3.15).

A respeito dos últimos anos da vida de Pedro nada se sabe como coisa.

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