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Navio na Bíblia. Significado e Versículos sobre Navio

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É pela primeira vez, nomeado na bênção de Jacó, onde se acha anunciado que Zebulom ‘servirá de porto de navios’ (Gênesis 49.13). Os navios mais familiares aos hebreus deviam ser uma espécie de jangada, feita de cana, vogando no rio Nilo, e também aquelas embarcações mercantes, impelidas em parte por meio de remos e em parte por uma grande vela.

O rei Josafá empregou os seus esforços para fundar uma armada mercantil, com a base da sua construção em Eziom-Geber (2 Crônicas 20.36). Isto foi para fins comerciais com os países estrangeiros. Jonas procurou escapar das vistas de Deus, tomando um navio (Jonas 1.3), que através do Mediterrâneo navegava para Társis, uma colônia fenícia da península hispânica.

Os primitivos navios mercantes eram em parte com coberta, tendo camarotes e porão para proteger pessoas e fazendas. Jonas tinha descido ‘ao porão’ (Jonas 1.5). Em alguns navios os camarotes eram feitos sobre a coberta, como se pode ver nas antigas inscrições.

Algumas vezes havia certas figuras pintadas ou esculpidas na proa e na popa do navio. Estas pinturas, ou esculturas, tomavam geralmente a forma de deuses, ou de alguma divindade protetora. O navio em que Jonas havia embarcado para Társis tinha uma ou mais imagens (Jonas 1.5), bem como o navio de Alexandria, em que viajou Paulo num tempo muito posterior (Atos 28 11).

Os navios de guerra parece terem existido desde os tempos mais remotos. O profeta Ezequiel faz a mais completa descrição de um navio desta natureza (Ezequiel 27). Era, provavelmente, um navio galera, para a peleja, da maior grandeza, com uma saliente galeria toda em volta, para ali permanecerem os guerreiros, e onde eram pendurados os escudos, quando não estavam em uso.

Ezequiel compara tal navio à cidade de Tiro, sugerindo ‘os muros em redor’ (ver. 11), isto é, o sítio para a luta, a comparação feita pelo profeta. As torres eram lugares altos nos castelos da proa. Nos dias de S.

Paulo, os marinheiros não tinham bússola, e, por isso, quando se desviavam de terra, perdendo-a de vista, o que raras vezes acontecia, eles somente podiam dirigir-se pelo sol e pelas estrelas. Se o céu estava nublado, era costume ancorar o navio depois do sol posto, já não sendo possível navegar (Atos 27.20).

Muitas vezes permaneciam no porto durante o inverno (Atos 27.12). Levavam várias âncoras. Foram estas primeiramente formadas por grande quantidade de pedras, sendo depois de bronze, e finalmente de ferro.

Da popa do navio, onde Paulo viajava, foram lançadas quatro âncoras com o auxilio de um batel (Atos 27.2 – Atos 30). As embarcações eram dirigidas por meio a grandes remos em forma de pás, presos com cordas aos lados do navio.

As embarcações do mar da Galiléia eram barcos de pescadores, com mastro e vela, raras vezes tendo coberta. Os pescadores, que tudo deixaram para seguir a Jesus, não eram necessariamente gente pobre, pelo menos não eram dos mais pobres (Mateus 4.22).

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