Juramento na Bíblia. Significado e Versículos sobre Juramento
O uso do juramento é freqüente nos pactos e confederações solenes. No A. T. Este uso era reconhecido pela Lei (Êxodo 20.7 – Levítico 19.12) – aparece nas promessas do próprio Deus (Gênesis 26.3) – usa-se nas convenções entre o rei e seus súditos (1 Reis 2.43), entre patriarca e povo (Gênesis 50.25), entre senhor e servo (Gênesis 24.2 a 9) – entre povo e povo (Josué 9.20), entre indivíduo e indivíduo (Rute 1.17) – e é empregado nas promessas feitas a Deus (Gênesis 14.22,23).
Encontram-se na Bíblia muitas formas de juramento, sendo esta a mais usual: ‘assim Deus me faça e outro tanto’ com as suas variações (1 Samuel 3.17 – 1 Reis 2.23). Uma maneira de fazer juramento está escrita em Gênesis 24.2 a 9.
O método mais usual consistia em levantar a mão direita para o céu (Gênesis 14.22 – cp com Salmos 106.26). No N. T. As palavras de Jesus Cristo em S. Mateus (5.33 a 37) não são contra os juramentos judiciais, mas, sim, contra o uso profano e negligente de fazer juramento nos simples casos da vida temporal (*veja também 23.16 a 22 – Tiago 5.12).
O próprio Jesus, quando foi interrogado, respondeu sob esconjuração (Mateus 26.63,64 – Marcos 14.62). Expressões da natureza de juramentos se acham nas epístolas de S. Paulo (Romanos 1.9 – 1 Coríntios 15.31 – 2 Coríntios 1.18 – Gálatas 1.20).
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