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Genealogia de jesus cristo, a: Dicionário Bíblico e versículos na Bíblia

19 min de leitura

Genealogia de jesus cristo, a – Enciclopédia Internacional da Bíblia Padrão

Genealogia de jesus cristo, a

I. Introdução

1. Os Problemas Envolvidos

2. Natureza e Importância da Questão

II. As Genealogias Separadamente

1. Peculiaridades da Genealogia de Mateus

2. Explicação do Anterior

3. Peculiaridades da Genealogia de Lucas

4. Explicação do Anterior

III. As Genealogias Comparadas

1. Divergências

2. Correspondência

IV. As Genealogias e o Nascimento Virginal

1. Texto de Mateus 1.16

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2. Conclusões Gerais

Literatura

I. Introdução.

1. Os Problemas Envolvidos:

A genealogia de Jesus contida no Primeiro e Terceiro Evangelhos apresenta três problemas especiais que estão um pouco à parte das questões gerais da crítica do Novo Testamento:

(1) A construção e o propósito de cada lista tomada separadamente;

(2) A relação das duas listas, em suas coincidências e variações, entre si;

(3) A relação de ambas as listas com a declaração sobre o nascimento virginal de nosso Senhor com a qual estão diretamente conectadas. Essas questões envolvem necessariamente a conclusão a ser alcançada sobre a confiabilidade da lista de nomes como formando uma conexão histórica real entre Jesus e Seus ancestrais segundo a carne.

2. Natureza e Importância da Questão:

Antes de lidar com esses problemas, seria bom considerar o tipo e o grau de importância a ser atribuído à questão em pauta. Como vemos, o único ponto vital em jogo é o equilíbrio, a sanidade e o bom julgamento dos evangelistas.

(1) Que Jesus tinha uma linha de ancestrais por Seu nascimento humano pode ser dado como certo. A tradição, universal desde os primeiros tempos entre os crentes e concedida até pelos mais amargos opositores, de que Ele estava conectado com a linha de Davi, também pode ser prontamente aceita.

A linha exata através da qual essa conexão é traçada é, em princípio geral, de importância secundária. O fato é que, enquanto a filiação natural a Davi por parte do Messias era de vital importância para muitos inquiridores judeus, falhou em obter qualquer endosso muito entusiástico por parte do próprio Jesus.

As expressões de Paulo a esse respeito serão mencionadas mais tarde; neste ponto, é suficiente dizer que a parentesco físico com Davi não pode ser insistido como a única justificativa para suas palavras.

(2) Se, então, o propósito dos evangelistas ao recorrer a essas listas vale a pena, a questão de sua correção nem precisa ser levantada. A menos que alguma questão vital esteja envolvida, a suposição de uma inspiração especial para ir além das listas aceitas atualmente é gratuita.

Nenhuma questão desse tipo parece ser apresentada aqui. O parentesco davídico de Jesus, em qualquer sentido essencial para Sua messianidade, é independente das listas usadas para justificá-lo. Isso é preliminar à discussão real e não deve nos impedir de dar todo o crédito devido às listas que não poderiam ter sido compiladas descuidadamente nem usadas levianamente.

II. As Genealogias Separadamente.

1. Peculiaridades da Genealogia de Mateus:

(1) A construção e incorporação da árvore genealógica de José é, à luz de todos os fatos, a consideração primária.

(2) A divisão artificial em três grupos de quatorze gerações cada. O aparente defeito nesta disposição como realmente está (o terceiro grupo carece de um membro) provavelmente se deve a um defeito da versão Septuaginta de 1 Crônicas 3.11, que é reproduzido no evangelho grego.

Esta disposição em grupos é mais marcante porque faz 14 gerações do cativeiro a José, onde Lucas faz 20 ou 21, e porque o primeiro grupo de 14 é formado pela omissão de três nomes. É perfeitamente claro, portanto, que essa agrupação artificial é essencial para o propósito do evangelista.

(3) A inserção dos nomes dos irmãos, seguindo assim as listas históricas e ampliando a genealogia ao incluir linhas colaterais.

(4) A inserção dos nomes das mulheres–uma prática não só estranha, mas abominável ao uso comum. Essa peculiaridade é ainda mais marcada quando notamos que esses nomes introduzem o que seriam considerados sérias manchas na história familiar da casa davídica.

(5) O princípio sobre o qual a divisão em períodos é construída:

(a) De Abraão a Davi,

(b) De Davi ao Cativeiro,

(c) Do Cativeiro a Jesus. Atenção tem sido repetidamente chamada ao fato de que isso dá um movimento histórico definido à genealogia. Envolve a origem, a ascensão ao poder, a decadência e queda da casa de Davi.

2. Explicação do Anterior:

Das muitas teorias que foram construídas para explicar as seis peculiaridades anteriores da genealogia de Mateus, a mais satisfatória é a do Professor Zahn. Sua tese é que a lista foi elaborada não para provar a conexão natural de Jesus com a casa de Davi–um fato que ninguém duvidava–mas para defender o único ponto vital onde o ataque havia sido feito, a saber, a legitimidade da conexão de Jesus com Davi.

Ninguém parece ter questionado que Jesus nasceu de Maria e estava intimamente ligado à casa real. A questão era se Ele era de nascimento legítimo. Foi alegado–e a calúnia que era muito antiga e circunstancial obteve um extraordinário domínio sobre a mente judaica hostil–que Jesus era o filho ilegítimo de Maria.

O Evangelho de Mateus enfrenta essa calúnia dando uma visão panorâmica do movimento da história de Abraão ao Messias na forma de uma genealogia de José, que à luz de todos os fatos sobre a origem de Jesus se casa com Maria e lhe dá a proteção de seu nome imaculado e linhagem real.

A ousadia e brilhantismo extraordinários deste método apologético não devem ser negligenciados. A acusação formal de que Jesus é filho de Maria, não de José, é admitida–a calúnia envolvida é refutada trazendo José como testemunha de Maria.

Nada poderia ser mais natural para um homem destemido na confiança da verdade; nada poderia ser mais impossível para alguém inseguro em sua posse dos fatos. No que diz respeito à genealogia, no momento em que percebemos que o propósito não é provar a filiação natural de Jesus a Davi, mas resumir a história, toda hesitação e apreensão quanto à historicidade dos nomes sucessivos desaparecem.

A continuidade da relação sanguínea através dessas gerações sucessivas torna-se de nenhuma importância essencial. A explicação de Zahn (o argumento completo deve ser lido por todo estudante), simples em si mesma, explica todos os fatos, como uma chave encaixa em uma fechadura complicada.

Explica a escolha de uma genealogia como método de resumir a história e essa genealogia de José, a agrupação artificial à custa de mudar as listas tradicionais, a inclusão dos nomes dos irmãos e das mulheres.

3. Peculiaridades da Genealogia de Lucas:

(1) A escolha da árvore genealógica de José por parte de alguém que está tão profundamente interessado em Maria.

(2) A inversão da ordem ao retroceder de José aos seus ancestrais. Godet enfatiza o fato de que, pela natureza do caso, uma genealogia segue a ordem de sucessão, cada novo indivíduo sendo adicionado ao rol de sua família.

O método de Lucas indica que sua genealogia foi construída para um propósito especial.

(3) A extensão da linha além da história da aliança, que começa com Abraão, até Adão, que representa a raça em geral. Este fato, juntamente com outro, que a linha de José é traçada até Davi através de Natã, que não era herdeiro de Davi, prova que Lucas não estava preocupado em estabelecer a posição davídica de Jesus.

(4) A colocação da genealogia, não no início do Evangelho, mas no início do ministério, entre o batismo e a tentação.

(5) A omissão do artigo antes do nome de José.

4. Explicação do Anterior:

(1) Em seu comentário sobre a quarta peculiaridade enumerada acima, a saber, a colocação da genealogia no início do ministério, Godet (Evangelho de Lucas, edição americana – 1 Crônicas 126) tem isto a dizer:

“Ao cruzar o limiar desta nova era, o historiador sagrado lança um olhar geral sobre o período que assim chega ao fim e o resume neste documento, que poderia ser chamado de registro mortuário da humanidade anterior.” Em outras palavras, ao conectar a genealogia diretamente com o ministério, Lucas mostra que seu interesse nela é histórico, e não antiquário ou, por assim dizer, genealógico.

Assim como Mateus resume a história do povo da aliança desde os dias de Abraão por meio do registro genealógico, modificado para torná-lo gráfico por sua uniformidade, Lucas escreveu a história da humanidade que Jesus, como o Segundo Adão, veio salvar, pelo registro de nomes resumindo todo o seu curso no mundo.

Recentemente, foi comentado que listas genealógicas como as de Gênesis e do Novo Testamento são frequentemente usadas para transmitir ideias não estritamente relacionadas à questão da descendência ou à noção cognata de cronologia.

Por exemplo, as declarações sobre a longevidade dos patriarcas são de interesse histórico apenas–não são e nunca poderiam ter sido de valor para fins cronológicos.

(2) Comentando sobre a ordem adotada por Lucas, Godet (que lançou mais luz sobre esta parte do Evangelho do que qualquer outra pessoa) diz:

“A forma ascendente da genealogia só pode ser a de um instrumento privado, elaborado a partir do documento público com vistas ao indivíduo particular cujo nome serve como ponto de partida de toda a lista” (127).

(3) Do fato de que o nome de José é introduzido sem um artigo, Godet tira três conclusões:

(a) Que este nome pertence mais à sentença introduzida por Lucas;

(b) Que o documento genealógico que ele consultou começou com o nome de Heli;

(c) E, consequentemente, que esta peça não era originalmente a genealogia de Jesus ou de José, mas de Heli (ibid. – 1 Crônicas 128).

(4)

(a) A importância dessas considerações é dupla. Em primeiro lugar, indica que Lucas está reunindo dois documentos separados, um dos quais continha uma declaração sobre a paternidade adotiva de José, enquanto o outro continha a genealogia de Heli, entre quem e José existia uma relação que fez Lucas desejar conectá-los.

(b) Além disso, a ausência do artigo serve para chamar a atenção para algo excepcional na relação de José com o resto desta linha ancestral que é trazida em conexão com seu nome. Voltaremos a este ponto mais tarde.

Temos uma explicação para todos os problemas sugeridos, exceto um, e esse, em certo sentido, o mais difícil de todos, a saber, a escolha da genealogia de José.

III. As genealogias comparadas.

1. Divergências:

Para discutir essa questão de forma inteligente, devemos entrar na segunda fase de nossa investigação – quanto à relação entre as duas listas.

(1) O fato mais notável aqui é, claro, a amplitude da divergência juntamente com o fato contrastante e ininteligível de correspondência minuciosa. Entre Abraão e Davi, as duas listas concordam. Entre Davi e José, há uma correspondência evidente em dois e possível correspondência em quatro nomes (isto é, se Abiud e Judá forem os mesmos).

Esta dificuldade inicial e maior é de grande ajuda para nós porque torna uma conclusão certa além de qualquer dúvida. As duas listas não são tentativas divergentes de realizar a mesma tarefa. Quaisquer que sejam as dificuldades que possam permanecer, esta dificuldade é eliminada desde o início. É impossível que, entre um povo dado a genealogias, duas listas que pretendem dar a ancestralidade de um homem na mesma linha possam divergir tanto.

Portanto, há uma diferença entre essas listas que inclui o propósito para o qual foram compiladas e o significado que pretendiam transmitir.

2. Correspondência:

(2) Dois dos pontos mais marcantes nas listas como estão podem ser conectados e feitos para explicar um ao outro. As duas listas coincidem nos nomes de Zorobabel e Sealtiel – diferem quanto ao nome do pai de José, que é Jacó segundo Mateus e Heli segundo Lucas.

Quanto ao segundo desses dois itens importantes, isso é claro. Ou essas duas listas estão em violenta contradição, ou então José era de alguma forma filho de ambos Jacó e Heli. Agora, em conexão com essa aparente impossibilidade, volte ao outro item.

Os nomes de Sealtiel e Zorobabel pertencem ao cativeiro. Sua presença em ambas as listas é facilmente explicada pelo fato de que durante aquele período conturbado, vários ramos colaterais da família poderiam ser reduzidos a um ou dois representantes comuns.

Nas genealogias do Novo Testamento, Zorobabel é filho de Sealtiel – segundo 1 Crônicas 3.19 ele é sobrinho de Sealtiel e filho de Pedaías. Ele é, portanto, ao mesmo tempo herdeiro e, legalmente, filho de dois homens e apareceria como tal em duas listas colaterais.

O próprio Sealtiel aparece em Mateus 1.12 como filho de Jeconias e em Lu 3:27 como filho de Neri. Em 1 Crônicas 3.17 ele aparece como filho de Jeconias. O nome de Neri é peculiar a Lc, de modo que não podemos verificar seu uso e descobrir a real paternidade de Sealtiel.

Sua aparição em duas listas com uma dupla referência de paternidade não é surpreendente, considerando o que já vimos. Além disso, uma explicação razoável surge imediatamente. Em Jeremias 36.30 é afirmado que Jeoaquim não teria “ninguém para se sentar no trono de Davi”, e de seu filho (Jeconias, Jeconias, Conias) é dito em Jeremias 22.30, “Escrevam este homem como sem filhos”, etc.

Foi corretamente apontado que isso significa simplesmente proscrição legal, não ausência real de filhos. Isso sugere, no entanto, que poderia ser necessário fornecer na genealogia um herdeiro que não fosse de seu sangue para os dois membros desgraçados e proscritos da casa real.

Em vista desses fatos, as referências contraditórias quanto à paternidade de José não apresentam dificuldade.

José pode facilmente ter sido e, sem dúvida, foi, legalmente, filho e herdeiro de ambos Jacó e Heli. A objeção de Godet a isso baseia-se na suposição de que Heli e Jacó eram irmãos, o que deixa a divergência além desses dois nomes inexplicada. É evidente, no entanto, que o parentesco entre Jacó e Heli pode ter sido mais distante do que essa suposição exige.

(3) Quando chegamos a explicar como aconteceu que José estava conectado com essas duas linhas e que Mateus escolheu uma lista e Lucas a outra, estamos necessariamente limitados a conjecturas. Há uma suposição, no entanto, que merece consideração muito cuidadosa porque resolve tantos problemas difíceis.

As autoridades têm se dividido quanto a se a genealogia de Lucas é de José, como parece, ou de Maria. Godet faz uma forte argumentação para a última, e, depois de tudo dito contra, algumas de suas representações permanecem inabaláveis.

A maioria das dificuldades é removida de uma só vez, e os fatos conhecidos harmonizados, pela simples suposição de que Lucas nos deu o ponto de encontro da linhagem de José e Maria, que são parentes. Isso explica a aparente escolha da lista de José; a posição peculiar de seu nome nessa lista; a inversão da ordem; as coincidências e discrepâncias em relação a Mateus; a tradição antiga da origem davídica de Maria; a estranha referência no Talmude a Maria como filha de Heli; a visita de Maria com José a Belém na época do registro; a discrepância tradicional de idades entre José e Maria, de modo que (aparentemente) José desaparece da cena antes que Jesus atinja a maturidade.

Contra isso, nada de peso real pode ser levantado, exceto que é muito simples e muito feliz. Sua simplicidade e ajuste feliz à situação complexa é precisamente sua recomendação. E aí podemos deixar a questão descansar.

IV. As genealogias e o nascimento virginal.

Agora temos que lidar com a relação das genealogias com a declaração do nascimento virginal que forma o centro vital dos relatos da infância e com a questão geral da origem davídica de Jesus.

1. Texto de Mateus 1.16:

A primeira parte desta questão pode ser abordada mais diretamente por uma breve consideração do texto de Mateus 1.16. O texto sobre o qual a Versão Revisada (Britânica e Americana) é baseada lê:

“E Jacó gerou José, marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo.” Ao lado deste, há duas leituras, uma contida no grupo de manuscritos Ferrar, e a outra no Sinaítico que, diferindo entre si, unem-se em atribuir a paternidade de Jesus a José.

Isso foi aproveitado por críticos negativos para apoiar a ideia de uma tradição cristã primitiva de que José era o pai de Jesus. Dessa alegação, Zahn não deixa nada, e conclui seu argumento com esta declaração: “A esperança de encontrar indicações em manuscritos antigos e versões de que os autores de evangelhos perdidos ou escritos breves que podem ter sido trabalhados em nosso Mt e Lu consideravam José como o pai físico de Jesus, deve finalmente ser descartada.

Um autor que sabia como fazer até mesmo o material seco de uma genealogia contribuir em seus mínimos detalhes para o propósito de seu pensamento sobre o milagre caluniado do nascimento do Messias, não poderia ao mesmo tempo ter tomado declarações de uma genealogia de José ou Jesus usada por ele que contradissessem diretamente sua concepção desse fato.

Qualquer texto de Mt que contivesse tais declarações seria condenado de antemão como alterado contra o interesse do autor”. É interessante notar que Allen, partindo da posição extrema de que a forma de declaração sinaítica, de todos os textos existentes, representa mais de perto o original, chega à mesma conclusão que Zahn, que o Evangelho de Mateus desde o início ensinava o nascimento virginal.

2. Conclusões gerais:

(1) É claro, portanto, a partir da tendência geral, bem como de declarações específicas de ambos os Evangelhos, que as genealogias e os relatos do nascimento não eram tradições flutuantes que acidentalmente se tocaram e coalesceram no meio do caminho, mas que pretendiam soldar inseparavelmente as duas crenças de que Jesus foi concebido miraculosamente e que Ele era o herdeiro de Davi.

Isso só poderia ser feito com base na genealogia de José, pois, qualquer que fosse a linhagem de Maria, José era o chefe da família, e a conexão davídica de Jesus só poderia ser estabelecida pelo reconhecimento Dele como filho legal por José.

Sobre essa base repousa a crença comum da era apostólica, e de acordo com ela todas as declarações (como as de Paulo, Romanos 1.3; 2 Timóteo 2.8) devem ser interpretadas.

(2) Pois deve-se lembrar que, por trás do problema de reconciliar o nascimento virginal e a origem davídica de Jesus, estava o problema muito mais profundo – harmonizar a encarnação e a origem davídica.

Este problema foi apresentado em sombra e intimação pelo próprio Jesus na pergunta: “Davi mesmo o chama de Senhor; e como então é seu Filho?” Deve-se notar ainda que na anunciação (Lucas 1.32) o Prometido é chamado ao mesmo tempo Filho de Deus e Filho de Davi, e que Ele é Filho de Deus por virtude de Sua concepção pelo Espírito – deixando evidente que Ele é Filho de Davi por virtude de Seu nascimento de Maria.

Com isso deve-se comparar a declaração de Paulo (Romanos 1.3): Aquele que era Filho de Deus foi “nascido da semente de Davi segundo a carne, e declarado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos.” Isso é pelo menos muito sugestivo, pois indica que assim como Paulo e Lucas estavam em muita sintonia quanto à pessoa de nosso Senhor, também estavam em igual sintonia quanto ao mistério de Sua origem.

A unanimidade de convicção por parte da igreja primitiva quanto à origem davídica de Jesus é estreitamente paralela à sua igualmente firme convicção quanto à Sua derivação sobrenatural. O ponto de encontro dessas duas crenças e a resolução do mistério de sua relação está nas genealogias em que duas linhas amplamente divergentes de ascendência humana, representando todo o processo da história, convergem no ponto onde a nova criação do céu é introduzida.

LITERATURA.

A literatura sobre este assunto é muito copiosa. As obras referidas no texto servirão para introduzir o leitor a investigações mais extensas. Toda a situação é bem resumida por Plummer.

Louis Matthews Sweet

Orr, James, M.A., D.D. Editor Geral. “Entrada para ‘GENEALOGIA DE JESUS CRISTO, A’”. “Enciclopédia Bíblica Internacional Padrão”. 1915.

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