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Estóicos e epicureus na Bíblia. Significado e Versículos sobre Estóicos e epicureus

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Filósofos estóicos e epicureus acham-se mencionados numa passagem dos Atos (17.18 a 33), em que se lê que eles, ouvindo Paulo em Atenas, inquiriram dele com respeito a sua nova doutrina. 1. Os estóicos formavam uma seita de filósofos gregos, discípulos de Zenão, derivando-se aquele nome de Stoa, ‘pórtico’, sendo o pórtico o lugar onde o seu mestre permanecia para ensinar em Atenas (299 a.C.).

As principais doutrinas dos estóicos eram: que Deus não procede de nenhuma causa – é incorruptível e eterno – é possuidor de infinita sabedoria e bondade – é causa e preservador de todas as coisas e qualidades – que a matéria nos seus primitivos elementos é, também, sem precedência e eterna, sendo pela poderosa energia da Divindade dotada de movimento e forma – que embora Deus e a matéria tenham existido desde toda a eternidade, teve princípio o atual sistema de coisas, que, na sua origem, foi um caos, e acabará numa conflagração tal que todas as coisas materiais voltarão ao seu primitivo estado, sendo, então, toda a vida reabsorvida na Divindade – e essa volta ao caos, seguida do aparecimento de uma nova ordem de coisas, são acontecimentos que têm de repetir-se em todos os tempos.

Imaginaram mesmo alguns que cada indivíduo, a cada reaparecimento, voltaria ao seu próprio corpo. Aqueles estóicos, que acreditavam na existência da alma depois da morte, supunham que ela ia para as regiões celestes dos deuses, onde permaneceria até que todas as almas, na conflagração geral, tanto as dos homens como as dos deuses, fossem absorvidas na Divindade.

Alguns também admitiam uma espécie de purgatório, no qual a alma seria purgada e purificada de todas as impurezas. Os estóicos eram rígidos fatalistas, pois todas as coisas, na sua opinião, mesmo os deuses, estavam sujeitos a uma eterna cadeia de causas e efeitos.

Ensinavam eles que um homem sábio e virtuoso podia ser feliz no meio da tortura, e que todas as coisas externas eram para ele indiferentes. Se um homem estava satisfeito consigo mesmo, isso era suficiente.

Detestavam os vícios. 2. Epicureus. Epicuro era um filósofo grego que foi mestre em Atenas, desde o ano 307 a. C. Segundo o seu sistema, o grande fim da vida é uma vida de prazer. Admitia a existência de seres divinos, mas não acreditava que eles tivessem qualquer comunicação com os homens.

Estes entes existiam num estado de perfeita pureza, tranqüilidade e felicidade. Com respeito à vida do homem, ensinava Epicuro que uma vida tranqüila, livre de males e rica de prazeres, é o principal bem da vida humana.

Sustentavam os seus sectários que o mundo não tinha sido formado por Deus, nem com qualquer desígnio, mas por um concurso fortuito de átomos. Negavam a imortalidade da alma. A felicidade que eles procuravam era a obtida pelo gozo da vida: se alguns deles buscavam esta felicidade na tranqüilidade e alegria da sua alma, pela prática da moralidade, é certo que outros a procuravam nos prazeres mais grosseiros, segundo os seus apetites.

A filosofia de Epicuro era dupla: primeiramente havia o estudo e observação de todas as coisas pertencentes à Natureza – em segundo lugar fazia-se esse estudo e observação a respeito das ações morais, pelas quais a conduta dos homens havia de ser verificada, e ser evitada a causa da pena.

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A vida do homem constava de prazer e dor, portanto era um verdadeiro filósofo aquele que podia encontrar a alegria da vida e diminuir as situações contrárias. Todavia, a verdadeira e perfeita felicidade somente podia ser alcançada por um viver de virtude e de pensamento, e pela prática da temperança, da gentileza, da compaixão, da gratidão e da amizade.

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