Dogma na Bíblia. Significado e Versículos sobre Dogma
Afirmação doutrinal precisa que a Igreja definiu de forma solene. Sua aceitação é obrigatória para todos os membros da Igreja. Quem a rejeita, cai na heresia e está fora da Igreja. As controvérsias sobre pontos doutrinais importantes são geralmente as que levam a estabelecer uma verdade como dogma.
Dogma – Enciclopédia Internacional da Bíblia Padrão
Dogma
1. Como Lei e Ordenança:
No período decadente da filosofia grega, a opinião, ou ipse dixit, do mestre de uma escola filosófica passou a ser citada como verdade autoritária; também, a opinião de um soberano imposta como lei sobre seus súditos:
um decreto ou ordenança da autoridade civil. A palavra nunca aparece nas versões em inglês da Bíblia, embora seja usada 5 vezes no Novo Testamento grego, mas com a única exceção de Atos 16.4, em um sentido amplamente diferente daquele que o uso eclesiástico lhe deu a partir do século II. “Dogma” é usado no Novo Testamento,
(1) de leis romanas:
“um decreto (grego dogma) de César Augusto” (Lucas 2.1); “os decretos de César” (Atos 17.7) = todo o corpo da lei romana;
(2) de ordenanças da lei religiosa:
“a lei dos mandamentos contida em ordenanças” (Efésios 2.15); “o vínculo escrito em ordenanças” (Colossenses 2.14) = as ordenanças mosaicas como expressão da lei moral que condenava o pecador, e cuja inimizade Cristo aboliu por Sua morte. É uma revelação significativa do espírito da teologia grega que todos os comentaristas gregos entenderam por ordenanças nesses dois lugares, o evangelho como um corpo de dogmas que havia removido o mandamento ou vínculo que estava contra nós;
(3) dos decretos do Conselho de Jerusalém (Atos 15.20), que Paulo e seus companheiros entregaram às igrejas gentias (Atos 16.4). Aqui temos um elemento que entrou no significado eclesiástico posterior da palavra.
Esses dogmas eram decisões sobre questões religiosas, impostas por um conselho mais ou menos autoritário da igreja como condição de admissão à sua membresia.
2. Como Ensino Formulado:
Há, entretanto, uma diferença importante. Esses decretos se referem a questões morais e cerimoniais, mas a partir do século II, dogma significa especialmente uma doutrina teológica. Na teologia grega, “doutrina” e “dogma” significavam a mesma coisa.
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Cada um tinha sua origem na opinião de algum grande professor; cada um repousava sobre revelação e reivindicava sua autoridade; cada um significava uma exposição de uma verdade particular do evangelho, e de toda a verdade cristã, que a igreja adotava como a única exposição correta.
Cada palavra poderia ser usada para o ensino de um filósofo, ou de um herege, embora para este último, “heresia” tenha se tornado o termo regular. De um lado estavam as doutrinas ou dogmas da maioria ou da igreja “Católica”, e do outro lado, as dos hereges.
Enquanto o ideal “Católico” de ortodoxia e uniformidade de crença prevaleceu, não havia espaço para a distinção agora feita entre “doutrina”, como uma expressão científica e sistemática da verdade da religião cristã, e “dogma”, como aquelas verdades “ratificadas autoritariamente como expressando a crença da igreja”.
Essa distinção só poderia surgir quando os homens começaram a pensar que várias expressões da verdade cristã poderiam coexistir na igreja, e é, portanto, bastante moderna e até recente. Dogma nesse sentido denota a concepção antiga da teologia como um sistema autoritário de ortodoxia, e doutrina, a concepção moderna, fora das igrejas dogmáticas, onde a teologia é considerada uma exposição científica da verdade.
$LITERATURA.$
Harnack, História do Dogma, I, capítulo i; Drummond, Estudos em Doutrina Cristã – Atos 1.7.
T. Rees
Orr, James, M.A., D.D. Editor Geral. “Entrada para ‘DOGMA’”. “International Standard Bible Encyclopedia”. 1915.
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