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Abadom na Bíblia. Significado e Versículos sobre Abadom

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O destruidor.

Abadom– Dicionário Evangélico de Teologia Bíblica de Baker

Abadom

No Livro do Apocalipse (Apocalipse 9.1-11), quando João vê sua visão do toque da quinta trombeta, uma vasta horda de cavaleiros demoníacos é vista surgindo do abismo recém-aberto. Eles são enviados para atormentar os infelizes habitantes da terra, mas não para matá-los.

Eles têm um governante sobre eles, chamado rei (basileia), o anjo do abismo, cujo nome é dado em hebraico e grego. Em hebraico é Abadom e em grego Apollyon, ambas as palavras significando Destruidor ou Destruição.

A palavra ocorre apenas uma vez no Novo Testamento (Apocalipse 9.11) e cinco vezes no Antigo Testamento (João 26 – João 28.22 – João 31.12; Salmos 88.11; Provérbios 15.11). No Salmo 88:11, Destruição é paralelo ao túmulo; em João 26.6 e Provérbios 26.6 é paralelo ao Sheol; em João 28.22 é paralelo à Morte.

João 31.12 diz que o pecado é um fogo que queima até a destruição. Então, no Antigo Testamento, Abadom significa o lugar de ruína total, morte, desolação ou destruição.

O anjo do abismo é chamado Destruição ou Destruidor porque sua tarefa é supervisionar a devastação dos habitantes da terra, embora seja curioso que seus súditos sejam permitidos apenas torturar e não matar.

Sua identidade é uma questão de disputa. Alguns o consideram o próprio Satanás, enquanto outros o veem apenas como um dos muitos subordinados malignos de Satanás.

Walter A. Elwell

Elwell, Walter A. “Entrada para ‘Abaddon’”. “Dicionário Evangélico de Teologia”. 1997.

Abadom – Dicionário Bíblico de Easton

Abadom

Destruição, o nome hebraico (equivalente ao grego Apollyon, ou seja, destruidor) do “anjo do abismo sem fundo” (Apocalipse 9.11). É traduzido como “destruição” em João 28.22; João 31.12; João 26.6; Provérbios 15.11; Provérbios 27.20.

Nas últimas três dessas passagens, a Versão Revisada mantém a palavra “Abadom”. Podemos considerar essa palavra como uma personificação da ideia de destruição, ou como sheol, o reino dos mortos.

Easton, Matthew George. “Entrada para Abaddon”. “Dicionário da Bíblia de Easton”.

Abadom – Dicionário de Nomes Bíblicos de Hitchcock

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Abadom

o destruidor

Hitchcock, Roswell D. “Entrada para ‘Abadom’”. “Um Dicionário Interpretativo de Nomes Próprios da Escritura”. Nova Iorque, N.Y. – Provérbios 1869

Abadom – Enciclopédia Internacional da Bíblia Padrão

Abadom

Embora “destruição” seja comumente usado na tradução de ‘abhaddon, a ideia central é intransitiva em vez de passiva – a ideia de perecer, ir à ruína, estar em um estado arruinado, ao invés de ser arruinado, ser destruído.

A palavra ocorre seis vezes no Antigo Testamento, sempre como um nome de lugar no sentido em que Sheol é um nome de lugar. Ela denota, em certos aspectos, o mundo dos mortos conforme construído na imaginação hebraica. É um erro comum entender tais expressões de maneira muito mecânica.

Como nós, os homens das eras anteriores tinham que usar uma linguagem figurativa quando falavam das condições que existiam após a morte, por mais que sua representação da questão possa ter diferido da nossa.

Em três instâncias Abadom é paralelo com Sheol (João 26.6; Provérbios 15.1 – Provérbios 27.20). Em uma instância é paralelo com a morte, em uma com a sepultura e na instância restante a frase paralela é “arrancar todos os meus aumentos” (João 28.22; Salmos 88.11; João 31.12).

Nesta última passagem, a ideia de lugar se aproxima de desaparecer em um conceito abstrato mais do que nas outras passagens.

Abadom pertence ao reino do misterioso. Somente Deus o entende (João 26.6; Provérbios 15.11). É o mundo dos mortos em seu aspecto totalmente sombrio, destrutivo, terrível, não nos aspectos mais alegres em que atividades são concebidas como em progresso lá.

Em Abadom não há declarações da bondade amorosa de Deus (Salmos 88.11).

Em um pequeno grau as apresentações do Antigo Testamento personificam Abadom. É um sinônimo para insaciabilidade (Provérbios 27.20). Tem possibilidades de informação intermediárias entre aquelas de “todos os viventes” e aquelas de Deus (João 28.22).

No Novo Testamento a palavra ocorre uma vez (Apocalipse 9.11), a personificação se tornando nítida. Abadom aqui não é o mundo dos mortos, mas o anjo que reina sobre ele. O equivalente grego de seu nome é dado como Apollyon.

Sob este nome Bunyan o apresenta no Progresso do Peregrino, e a cristandade sem dúvida tem sido mais interessada nesta apresentação do assunto do que em qualquer outra.

Em alguns tratamentos, Abadom é conectado com o espírito maligno Asmodeus de Tobias (por exemplo – Apocalipse 3.8), e com o destruidor mencionado em A Sabedoria de Salomão (18:25; comparar 22), e através destes com um grande corpo de folclore rabínico; mas esses esforços são simplesmente infundados.

Willis J. Beecher

Informação Bibliográfica Orr, James, M.A., D.D. Editor Geral. “Entrada para ‘ABADDON’”. “Enciclopédia Bíblica Internacional Padrão”. 1915.

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