Rute 2
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NVT
Rute 2:18
Carregou tudo para a cidade e mostrou à sua sogra. Também lhe deu o que havia sobrado da refeição.
Rute 2:19
“Onde você colheu todo esse cereal?”, perguntou Noemi. “Onde você trabalhou hoje? Que seja abençoado quem a ajudou!” Então Rute contou à sogra com quem havia trabalhado: “O homem com quem trabalhei hoje se chama Boaz”.
Rute 2:20
“O Senhor o abençoe!”, disse Noemi à nora. “O Senhor não deixou de lado sua bondade tanto pelos vivos como pelos mortos. Esse homem é um de nossos parentes mais próximos, o resgatador de nossa família.”
Rute 2:21
Rute, a moabita, acrescentou: “Boaz disse que devo voltar e trabalhar com seus ceifeiros até que terminem toda a colheita”.
Rute 2:22
“Muito bom!”, exclamou Noemi. “Faça o que ele disse, minha filha. Fique com as servas dele até o final da colheita. Em outros campos, poderiam maltratá-la.”
Rute 2:23
Assim, Rute trabalhou com as servas nos campos de Boaz e recolheu espigas com elas até o final das colheitas da cevada e do trigo. Nesse tempo, ficou morando com sua sogra.
Rute 2
Rute trabalha no campo de Boaz
Rute 2:1 Havia em Belém um homem rico e respeitado chamado Boaz. Ele era parente de Elimeleque, o marido de Noemi. Rute 2:2 Certo dia, Rute, a moabita, disse a Noemi: “Deixe-me ir ao campo ver se alguém, em sua bondade, me permite recolher as espigas de cereal que sobrarem”. Noemi respondeu: “Está bem, minha filha, pode ir”. Rute 2:3 Rute saiu para colher espigas após os ceifeiros. Aconteceu de ela ir trabalhar num campo que pertencia a Boaz, parente de seu sogro, Elimeleque. Rute 2:4 Enquanto Rute estava ali, Boaz chegou de Belém e saudou os ceifeiros: “O Senhor esteja com vocês!”. “O Senhor o abençoe!”, responderam os ceifeiros. Rute 2:5 Então Boaz perguntou a seu capataz: “Quem é aquela moça? A quem ela pertence?”. Rute 2:6 O capataz respondeu: “É a moça que veio de Moabe com Noemi. Rute 2:7 Hoje de manhã ela me pediu permissão para colher espigas após os ceifeiros. Desde que chegou, não parou de trabalhar um instante sequer, a não ser por alguns minutos de descanso no abrigo”. Rute 2:8 Boaz foi até Rute e disse: “Ouça, minha filha. Quando for colher espigas, fique conosco; não vá a nenhum outro campo. Acompanhe as moças que trabalham para mim. Rute 2:9 Observe em que parte do campo estão colhendo e vá atrás delas. Avisei os homens para não a tratarem mal. E, quando tiver sede, sirva-se da água que os servos tiram do poço”. Rute 2:10 Rute se curvou diante dele, com o rosto no chão, e disse: “O que fiz para merecer tanta bondade? Sou apenas uma estrangeira!”. Rute 2:11 “Eu sei”, respondeu Boaz. “Mas também sei de tudo que você fez por sua sogra desde a morte de seu marido. Ouvi falar de como você deixou seu pai, sua mãe e sua própria terra para viver aqui no meio de desconhecidos. Rute 2:12 Que o Senhor, o Deus de Israel, sob cujas asas você veio se refugiar, a recompense ricamente pelo que você fez.” Rute 2:13 Ela respondeu: “Espero que eu continue a receber sua bondade, meu senhor, pois me animou com suas palavras gentis, embora eu nem seja uma de suas servas”. Rute 2:14 Na hora da refeição, Boaz lhe disse: “Venha cá e sirva-se de comida; também pode molhar o pão no vinagre”. Rute sentou-se junto aos ceifeiros, e Boaz lhe deu grãos tostados. Ela comeu até ficar satisfeita, e ainda sobrou alimento. Rute 2:15 Quando Rute voltou ao trabalho, Boaz ordenou a seus servos: “Permitam que ela colha espigas entre os feixes e não a incomodem. Rute 2:16 Tirem dos feixes algumas espigas de cevada e deixem-nas cair para que ela as recolha. Não a atrapalhem!”. Rute 2:17 Assim, Rute colheu cevada o dia todo e, à tarde, quando debulhou o cereal, encheu quase um cesto inteiro.
2:17 Em hebraico, quase 1 efa, cerca de 20 litros.
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